domingo, 4 de setembro de 2016

CALIGRAFIAS QUE ATUAM EFICAZMENTE

Caligrafias que atuam eficazmente

A caligrafia era uma das atividades desenvolvidas por Meishu-Sama. Ele Caligrafava cem Imagens da Luz Divina em menos de meia hora; no caso do Ohikari, completava esse mesmo número, entre sete e oito minutos. Ele executava centenas de caligrafias, sem demonstrar nenhum cansaço, numa rapidez extraordinária.

Além disso, a vigorosa força espiritual e física de Meishu-Sama e o pincel formavam, num harmonioso conjunto, os traços numa folha de papel branco, com surpreendente rapidez, num ritmo belo e deslizante, surgindo, assim, as palavras. Desta maneira, não podia deixar de reverenciá-lo e, mesmo servindo ao seu lado, sentia-me realmente um tanto confuso com essa sua energia e vitalidade. Enquanto punham em ordem as folhas com aquelas letras negras, vivas e ainda úmidas traçadas pelo pincel molhado na tinta, não podia deixar de sentir a grande felicidade de poder receber aquelas caligrafias das quais emanavam uma força e calor indescritíveis.

Meishu-Sama disse: “O que eu escrevo está vivo. O fato da caligrafia, traços feitos com tinta-carvão, atuar eficazmente, manifestando milagres visíveis, é realmente uma Arte de Deus”. O que mais me surpreendia também era a atitude de Meishu-Sama nos momentos em que Cali grafava. Ele escrevia aquelas letras com toda a sinceridade; logo, eu pensava que em tais ocasiões, ele se sentava numa sala silenciosa, sem conversar. Entretanto, a realidade era completamente o oposto. Meishu-Sama escrevia aquela maravilhosa imagem, que geravam milagres, ouvindo rádio ou conversando, mas, como disse anteriormente, com incrível rapidez. O trabalho era feito á noite, justamente nos horários que coincidiam com os dos programas radiofônicos.

Assim sendo, ora ele ouvia novelas e Rokyoku (estória cantada) ora dava gargalhadas ouvindo comédias; também ouvia com profundo interesse, por exemplo, o programa “Nijuno-tobira”. Nas épocas quentes de verão, era também comum ficar sem camisa e, vez ou outra, levantava-se repentinamente, e tirava até mesmo a calça, ficando apenas com roupas de baixo. Certo dia, ele nos disse rindo: ”Desse feito, será que não me vão confundir com o jardineiro?” E foi embora, passando pelo jardim, só com as roupas de baixo. 

(Um Servidor) – Pág. (09/10)

Fonte: Reminiscências sobre Meishu-Sama
Edição Fundação Mokiti Okada – M.O.A – São Paulo/SP.
1 . Edição/ Agosto/ 1986 – IMMB/ vol.5
Igreja Messiânica Mundial do Brasil – IMMB




Não consegui conter as lágrimas ao ver os calos das mãos de Meishu-Sama 


Em 1954, após cortar os cabelos como sempre fazia, Meishu-Sama me disse:“Experimente tocar minha mão”. Involuntariamente, toquei-a, julgando que fosse delicada e macia. Por isso, fiquei realmente muito surpreso, pois, ao contrário do que pensava, a mão de Meishu-Sama, na realidade, era áspera e cheia de calos.
Como não entendesse por que, indaguei-lhe. Então, ele me respondeu: ”Estes calos, eu os criei segurando o pincel para caligrafar Ohikari dos fiéis, sabe?” Então pensei: “Puxa! Como Meishu-Sama se esforça por eles!” E, ficando profundamente comovido não consegui conter ás lágrimas.


(Um Barbeiro) – Pág. (10/11) 

Fonte: Reminiscências sobre Meishu-Sama
Edição Fundação Mokiti Okada – M.O.A – São Paulo/SP.
1 . Edição/ Agosto/ 1986 – IMMB/ vol.5
Igreja Messiânica Mundial do Brasil – IMMB







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