quarta-feira, 13 de janeiro de 2016

LIÇÕES DE VIDA

A Mochila e as Pedras

Um fervoroso devoto estava atravessando uma fase muito penosa de sua vida, com graves problemas de saúde em família e sérias dificuldades financeiras. Por isso orava diariamente pedindo que o livrassem de tamanhas atribulações.Um dia, enquanto fazia suas preces, um anjo lhe apareceu, trazendo-lhe uma mochila e a seguinte mensagem:

O Senhor se compadeceu da sua situação e lhe manda dizer que é para você colocar nesta mochila o máximo de pedras que conseguir, e carregá-la com você, em suas costas, por um ano, sem tirá-la por um instante sequer. Manda também lhe dizer que, se você fizer isso, no final desse tempo, ao abrir a mochila, terá uma grande alegria. E desapareceu, deixando o homem bastante confuso e revoltado."Como pode o Senhor brincar comigo dessa maneira? Eu oro sem cessar, pedindo a Sua ajuda, e Ele me manda carregar pedras?" Já não me bastam os tormentos e provações que estou vivendo? "Pensava o devoto. Mas, ao contar para sua mulher a estranha ordem que recebera do Senhor, ela lhe disse que talvez fosse prudente seguir as determinações dos Céus, e concluiu dizendo:

Deus sempre sabe o que faz...

O homem estava decidido a não fazer o que o Senhor lhe ordenara, mas, por via das dúvidas resolveu cumpri-la em parte, após ouvir a recomendação da sua mulher. Assim, colocou duas pedras pequenas, dentro da mochila e carregou-a nas costas por longos doze meses.Findo esse tempo, na data marcada, mal se contendo de tanta curiosidade, abriu a mochila conforme as ordens do Senhor e descobriu que as duas pedras que carregara nas costas por um ano inteiro tinham se transformado em pepitas de ouro... , apenas duas pequenas pepitas.Todos os episódios que vivemos na vida, inclusive os piores e mais duros de se suportar, são sempre extraordinárias e maravilhosas fontes de crescimento.Temendo a dor, a maioria se recusa a enfrentar desafios, a partir para novas direções, a sair do lugar comum, da mesmice de sempre.Temendo o peso e o cansaço, a maioria faz tudo para evitar situações novas, embaraçosas, que envolvam qualquer tipo de conflito.

Mas aqueles que encaram para valer as situações que a vida propõe, aqueles que resolvem "carregar as pedras", ao invés de evitá-las, negá-las ou esquivar-se delas, esses alcançam a plenitude do viver e transformam, com o tempo, o peso das pedras que transportaram em peso de sabedoria.

Como está sua mochila?

Autor: Desconhecido



Mães ou Doutoras na Arte de Amar?

Não se preocupe em não dar aos seus filhos o melhor de tudo... Dê a eles o seu melhor." Certo dia, uma mulher chamada Anne foi renovar a sua carteira de motorista.Quando lhe perguntaram qual era a sua profissão, ela hesitou. Não sabia bem como se classificar.O funcionário insistiu: "o que eu pergunto é se tem um trabalho.""Claro que tenho um trabalho", exclamou Anne. "Sou mãe." 

"Nós não consideramos isso um trabalho. Vou colocar dona de casa", disse o funcionário friamente.Uma amiga sua, chamada Marta soube do ocorrido e ficou pensando a respeito por algum tempo.Num determinado dia, ela se encontrou numa situação idêntica. A pessoa que a atendeu era uma funcionária de carreira, segura, eficiente.O formulário parecia enorme, interminável. 

A primeira pergunta foi: "qual é a sua ocupação?"Marta pensou um pouco e sem saber bem como, respondeu: 
"Sou doutora em desenvolvimento infantil e em relações humanas."A funcionária fez uma pausa e Marta precisou repetir pausadamente, enfatizando as palavras mais significativas.Depois de ter anotado tudo, a jovem ousou indagar;"Posso perguntar, o que é que a senhora faz exatamente?" 

Sem qualquer traço de agitação na voz, com muita calma, Marta explicou: "Desenvolvo um programa à longo prazo, dentro e fora de casa."Pensando na sua família, ela continuou: "sou responsável por uma equipe e já recebi quatro projetos. Trabalho em regime de dedicação exclusiva. O grau de exigência é de 14 horas por dia, às vezes até 24 horas."À medida que ia descrevendo suas responsabilidades, Marta notou o crescente tom de respeito na voz da funcionária, que preencheu todo o formulário com os dados fornecidos.Quando voltou para casa, Marta foi recebida por sua equipe: uma menina com 13 anos, outra com 7 e outra com 3. 

Subindo ao andar de cima da casa, ela pôde ouvir o seu mais novo projeto, um bebê de seis meses, testando uma nova tonalidade de voz.Feliz, Marta tomou o bebê nos braços e pensou na glória da maternidade, com suas multiplicadas responsabilidades. E horas intermináveis de dedicação..."Mãe, onde está meu sapato? Mãe, me ajuda a fazer a lição? Mãe, o bebê não pára de chorar. Mãe, você me busca na escola? Mãe, você vai assistir a minha dança? Mãe, você compra? Mãe..."Sentada na cama, Marta pensou: "se ela era doutora em desenvolvimento infantil e em relações humanas, o que seriam as avós?" 

E logo descobriu um título para elas: doutoras-senior em desenvolvimento infantil e em relações humanas.As bisavós, doutoras executivas senior. As tias, doutoras-assistentes.E todas as mulheres, mães, esposas, amigas e companheiras: doutoras na arte de fazer a vida melhor. 

Num mundo em que se dá tanta importância aos títulos, em que se exige sempre maior especialização, na área profissional, torne-se uma especialista na arte de amar. 

Autor; Desconhecido 

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