domingo, 4 de outubro de 2015

CARTAS E EXPERIÊNCIAS DE FÉ

CARTAS E EXPERIÊNCIAS DE FÉ

Certa noite, antes de iniciar minha dedicação anotando o que Meishu-Sama ditava, li para ele a carta enviada por uma senhora que estava internada no sanatório de tuberculose, em Miyazaki. Na carta ela dizia que havia lido, numa revista semanal, um artigo sobre o diálogo entre Meishu-Sama e o Sr. Mussei Tokugawa. Tomando conhecimento da nossa igreja através daquele artigo, também desejava ser salva.

Meishu-Sama ficou com muita pena dela e ele próprio redigiu-lhe uma resposta bastante amável e cortês. Ao mesmo tempo, disse para mim: “Telefone para a Casa de Difusão mais próxima e tome providências para que imediatamente um Ministro vá visitar essa senhora”. Como já era de madrugada, respondi-lhe: “Telefonarei amanhã, logo cedo”. Ele, porém, falou: “Amanhã não! Agora!” Assim, á uma hora da madrugada, pedi uma ligação á telefonista. Somente ás duas horas a ligação foi completada, e Meishu-Sama ficou esperando até essa hora.

Pelo telefone ele deu várias orientações: especificou a região onde se deveria ministrar johrei, quantas vezes seria necessário ministrá-lo e até forneceu uma dieta que deveria ser seguida pela doente. Só depois disso é que ele foi deitar. Depois de uns quatro ou cinco dias, preocupado como se fosse um caso pessoal, ele perguntou:”O que será que aconteceu? Será que ela melhorou? Ainda não deram nenhuma noticia dela?” Tempos depois, quando soube que aquela senhora havia tido alta do hospital e que estava frequentando a igreja com muita saúde, Meishu-Sama ficou felícissimo. “Que bom! Que bom!” exclamou ele.

Houve também uma ocasião em que eu lhe fiz a leitura da Experiência de Fé relatada por um membro que tinha esquecido uma bolsa dentro da condução, a qual lhe fora devolvida tempos depois, em perfeito estado. A senhora que a encontrou, através de um cartão de visitas que havia dentro da referida bolsa, tomou conhecimento do seu endereço. Enviou-lhe, então, uma carta avisando-o de que o objeto se achava em seu poder e dizendo-lhe que podia ir buscá-lo.

Acreditando ter recebido uma graça, ele imediatamente se dirigiu ao endereço fornecido. Chegando lá, deparou com uma triste situação: a senhora que achara a bolsa não tinha pai nem mãe e vivia com um irmão e uma irmã doentes, que estavam de cama; ela é quem arcava com a manutenção da casa. O membro que fez esse relato não comentava muito sobre a doença dos irmãos daquela senhor; apenas fazia a menção á graça de ter recuperado o objeto. Meishu-Sama, ao término da leitura disse: “Foi muito bom essa pessoa ter recuperado a bolsa, mas o que foi que aconteceu aos dois irmãos que estavam acamados? Porque ela não lhes ministrou johrei e não lhes falou nada sobre a Igreja Messiânica Mundial? Comunique-se com o apresentador dessa experiência. Se for confirmada que nada disso foi feito, ela não poderá ser publicada no jornal “Eiko”. E, dependendo da resposta, envie aquelas pessoas doentes o Ohikari. Estou penalizado com sua situação”.


(Um Servidor) – Pág. (117/119)

Fonte: Reminiscências sobre Meishu-Sama
Tradução aprovada pela Igreja Messiãnica Mundial do Brasil
Edição da Fundação Mokiti Okada – M.O.A – 2. Edição/Julho/86
Volume: III – São Paulo/SP.




DEUS NÃO DEIXA DE ATENDER AOS PEDIDOS DE MEISHU-SAMA

Em 1948 ou 1949, minha esposa sofreu uma violenta purificação. Ela estava com eclampsia(acesso de convulsões, geralmente seguido de coma) encontrando-se em estado muito grave, e eu não sabia se ela conseguiria sobreviver até o dia seguinte. 

Por meio de um telegrama, pedi proteção a Meishu-Sama. Depois disso, houve uma grande melhora no estado de saúde da minha esposa, de modo que enviei a ele um novo telegrama, desta vez de agradecimento. Entretanto, uma semana depois, ela tornou a piorar terrivelmente, parecendo que morreria de um momento para outro. Pensei que havia chegado a hora da despedida; não obstante resolvi fazer outro pedido e graça.

Em seguida, fiquei á cabeceira de minha esposa, tomando-lhe o pulso constantemente. Num dado momento, ele ficou parado por mais de dez minutos. Eu entoei a oração Amatsu-Norito com todo o sentimento, e meus seis filhos se reuniram todos á cabeceira da mãe e começaram a chorar, dizendo: “Mamãe já morreu”: Com muito esforço, sentindo uma enorme tristeza eu apenas conseguir dizer: “Não chorem, sua mãe vai para um lugar muito bom”. Nesse instante, segurando o pulso de minha esposa, senti que ele voltou a palpitar. Abrindo os olhos ela perguntou: “onde estou?” Eu lhe respondi que estava em casa. 

Ela perguntou-me novamente“. Que casa? Você está em sua casa, respondi-lhe. Com uma fisionomia de grande desconsolo, ela disse: Por que me chamou? Eu estava caminhando por um lindo campo, em direção a um Palácio, e me sentia imensamente feliz. Como todos vocês me chamavam, virei-me para trás, o que foi uma grande pena.

Depois disso, ela recuperou-se completamente. Passado um mês fomos até Shimizu, para agradecer a Meishu-Sama, o qual disse á minha esposa: “Vou lhe ministrar johrei”. Observando-lhe atentamente a aparência, acrescentou:”Agora está tudo bem. Não há mais perigo. Quando recebi o seu segundo telegrama, fiquei realmente apreensivo. Julguei que era um caso muito grave e fiz um pedido especial a Deus”. Ao ouvir estas palavras, não pude conter as lágrimas de emoção e até perdi a fala. Pensei comigo mesmo: “Deus sempre atende aos pedidos de Meishu-Sama. Por isso devemos nos apoiar unicamente nele. Certamente Deus há de ouvir nossos pedidos através de Meishu-Sama”.


Shibutyo- (Um Dirigente do Templo Filial) – Pág. (120/121)


Fonte: Reminiscências sobre Meishu-Sama
Tradução aprovada pela Igreja Messiãnica Mundial do Brasil
Edição da Fundação Mokiti Okada – M.O.A – 2. Edição/Julho/86
Volume: III – São Paulo/SP.



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