domingo, 4 de outubro de 2015

AS DUAS FACES

AS DUAS FACES 

Afirma-se que um Famoso Pintor dos Renascimento, quando pintava um quadro sobre o menino Jesus e Judas, após conceber a tela e fazer os primeiros estudos, procurou uma criança que lhe servisse de modelo para a face do Mestre, na infância.

Após procurá-la em muitos lugares, fortuitamente encontrou um pequeno sujo que brincava nas ruas, porém retratava no olhar e na face toda a pureza, bondade, beleza e ternura que se podia conceber. Explicando-lhe o que desejava, e ante a anuência da família, o pintor levou-o a posar no seu atelier, retribuindo-lhe o trabalho com expressiva soma em moedas de ouro. Concluída a primeira etapa, o artista pôs-se a buscar alguém que lhe pudesse oferecer o rosto de judas. Em mercados e praças públicas, tavernas e outros de costumes perniciosos por onde esteve á procura, não encontrou ninguém que se assemelhasse, em aparência, ao discípulo equivocado. Já desanimara de o encontrar, deixando a tela inacabada, quando, em visita a uma tasca de má qualidade, se deparou com um delinquente e ébrio, em cujo olhar e semblante e encontravam os conflitos do traidor, conforme a concepção que dele fazia.

A barba hersuta, a cabeleira mal cuidada, eram a moldura para o olhar inquieto, desconfiado, num rosto contorcido pelo desconforto íntimo, formando um conjunto de dor e revolta, insegurança e arrependimento ímpares. Comovido com o fato, o artista convidou o bandido para posar, o qual anuiu sob a condição de régio pagamento. O pintor começou a obra e percebeu, ao fim de algumas sessões, que a face congestionada do modelo se modificava a cada dia, perdendo a agressividade e a pertubação.

Indagado a respeito, aquele explicou: Posando, nesta sala, recordo-me de outroas sessões, quando servi ao senhor de modelo para a face do Menino Jesus. E prosseguiu, ante o artista vivamente impressionado: Eu sou aquele em culo rosto o senhor encontrou a paz e a beleza do justo traído. O dinheiro que ganhei, em face da minha imaturidade, mais tarde pôs-me a perder e, de queda em queda numa noite em me enbriagara, por uma disputa insignificante matei outro homem. 

Condenado, num julgamento arbitrário, envenenei-me de ódio. “Recordando-me daquele tempo, retorno, emocionalmente, a le e me acalmo”. Paradoxalmente, o mesmo indivíduo ficou retratado na face de Jesus Menino e de Judas, em duas fases diferentes da mesma vida. Nem sempre a pobreza é provação dolorosa. No conforto e na fortuna podem desenvolver-se os germes do crime e da ruína, quando não se têm fortalecidos os valores morais para se enfrentar as ocorrências.

O dinheiro, por isso, não é responsávelpelo bem ou pelo mal, sendo veículo para uma outra ação, conforme se faz dirigido. As resistências morais geradoras das virtudes, desabrocham em qualquer campo, malgrado o homem se encontre na riqueza ou no desconforto econômico e moral, devendo ser cultivados para que os sentimentos superiores predominem e estruturem a personalidade. 

Aprende a conviver e a dirigir a vida, com pouco, a fim de treinares a condução das haveres, quando te cheguem. Exerce a generosidade, em qualquer situação, de modo a vencer a avareza e o instinto de posse, ante os recursos transitórios do mundo. Chamado a qualquer posição, na abastança ou na escassez, mantém a face do equilíbrio, que seja consequência da tua paz de espírito, devendo prosseguir inalterada.

(Joanna de Ângelis) 

Milão, Itália, 12.11.1983

Fonte: Livro: (Seara do Bem)
(Divaldo Pereira Franco/ Diversos Espíritos)
Salvador/BA. – Livraria: Espírita Alvorada – 1984/ Editora
2.Edição – do 16. Ao 18. Milheiro

MENSAGENS DE AUTOCONHECIMENTO

VOCÊ É FELIZ?

Muitas vezes esquecemos do quanto podemos ser felizes, do quanto temos de felicidade.

Isso porque muitos de nós acreditamos que felicidade é um lugar aonde chegar, é um objetivo a alcançar, é uma meta a ser conquistada.

Não poucos imaginamos que a felicidade está na posse do dinheiro, esquecendo-nos de tantos milionários infelizes, afundando-se em processos depressivos.

Outros temos a certeza de que a felicidade acompanha a fama, o reconhecimento social, o sucesso, não percebendo que não poucos artistas e frequentadores de capas de revistas e colunas sociais buscam fugas das mais variadas, para esquecer-se de si e de sua vida.

E, por outro lado, encontramos a felicidade em muitos que já têm a saúde do corpo comprometida, os recursos financeiros limitados, as marcas indeléveis dos reveses sofridos.

Isso nos diz que não será a dor que nos fará infelizes, nem a falta de saúde, tampouco a limitação financeira de nosso orçamento.

Ser feliz é opção de quem caminha pelas estradas da vida ciente de que ela é rica em aprendizados. E dores, reveses, limitações são ferramentas para que as lições ganhem consistência em nós.

Percebendo isso, nos daremos conta de que a generosidade de Deus, a nos ofertar tudo que está ao nosso redor, é o principal motivo para sermos sempre muito felizes.








QUEM NÃO SE CONHECE NÃO SE AMA 


A autoconfiança é resultado da auto-estima. A autoconfiança é um termo usado para descrever como uma pessoa está segura em suas próprias decisões e ações.

O quanto você confia em si mesmo? Quantas situações, trabalhos, pessoas, você não deixou passar simplesmente por não confiar mais em si? Autoconfiança é importante para todas as pessoas, em todas as áreas da vida, é uma questão de sobrevivência. A premissa básica é que ninguém consegue transmitir confiança se não confia em si mesmo, seja na relação afetiva, pessoal, profissional.
Por exemplo, como uma pessoa pode vender um produto se não confiar em si mesma? Acredito que o diferencial é acreditar em si mesmo, o que irá se refletir no seu produto e na empresa a qual trabalha, o que irá com certeza ser transmitido ao cliente. Como transmitir confiança na relação afetiva, sem conflitos gerados pela insegurança se não confiar em si mesmo? Enfim, a confiança no outro depende muito da confiança em si.

A insegurança, ou falta de confiança em si mesmo, pode trazer algumas características como medo de amar, da mudança, de cometer erros, da solidão, de assumir compromissos, responsabilidades, entre outros. O inseguro não confia em seu valor pessoal, não acredita em suas habilidades, nem em sua capacidade, o que o impulsiona a se apoiar nos outros. Por não confiar em si, acaba por desenvolver a dependência nos filhos, marido, esposa, amigos, colegas de trabalho, etc. Em vez de se unir pelo amor, se une pela insegurança, o que o faz controlar as atitudes, quando não os sentimentos do outro. Controla e vigia em razão das dúvidas que tem sobre si mesmo, criando cobranças, conflitos e muitas dificuldades em seu relacionamento. É como se quisesse uma certeza daquilo que não encontra dentro de si.

A falta de autoconfiança pode se manifestar em sentimentos de incapacidade, impotência, e dúvidas paralisantes sobre si mesmo. Quando questionado, abre mão com muita facilidade de suas opiniões, mesmo quando são boas, deixando de expressar muitas vezes idéias valiosas. Nunca possui certeza suficiente e quer sempre se certificar das coisas e controlar as pessoas. É excessivamente cauteloso e vigilante, desconfia de tudo e de todos, como reflexo de falta de confiança em si mesmo.
Quem não confia em si, sente muita dificuldade para enfrentar desafios e, cada fracasso, quando acontece, confirma uma sensação de incompetência, trazendo muito sofrimento. São pessoas indecisas, principalmente sob pressão.

A insegurança pode chegar a tal ponto de fazer com que a pessoa, na ânsia de ser amada, transforme a necessidade natural de amar em uma necessidade patológica, doente, alcançada pela possessividade.
Mas quando começa a se formar a autoconfiança? Na infância. Pessoas inseguras podem ter tido uma educação autoritária dada pelos pais, que escolhem pelos filhos desde a roupa que vão usar, amigos, profissão, não permitindo que a criança expresse suas próprias opiniões e desejos.
Educar, ensinar, colocar limites, todos sabemos que são fatores importantes na educação, mas limitar o desenvolvimento natural do outro, é torná-lo tão inseguro quanto uma educação superprotetora.

Em razão disso, desde crianças, passam a utilizar uma máscara de bonzinho como meio de ser aceito, reconhecido, aprovado, amado, mas dentro de si carregam uma enorme insatisfação interior que pode explodir numa raiva inesperada contra aqueles com quem convivem. O direito de decidir deve ser estimulado desde a infância. Crianças crescem aprendendo que os outros devem decidir por elas, depois quando se tornam adultos inseguros são cobrados que tenham atitudes, opinião. Como lidar com conceitos tão contraditórios?

Já as pessoas que confiam em si mesmas são decididas, sem serem arrogantes ou defensivas, e se mantêm firmes em suas decisões; apresentam-se de maneira segura, têm presença; são capazes de expressar opiniões e se expor; são eficientes, capazes de enfrentar desafios, dominar novos trabalhos e tomar decisões sensatas mesmo sob pressão. Pessoas auconfiantes exalam carisma e inspiram confiança nos que as rodeiam. A autoconfiança fornece a necessária confiança para assumir principalmente a função de líder.

Mas é preciso ficar atento entre demonstrar que confia em si e realmente confiar. Como também a confiança em excesso pode ser um problema, pois o excesso de autoconfiança pode gerar imprudência e parecer arrogância, que é fruto da ignorância, muitas vezes de si mesmo.
Na verdade, pessoas que se mostram muito autoconfiantes, geralmente ocultam um sentimento de inferioridade e insegurança. Muitos buscam refúgio numa atividade intelectual e se colocam, por exemplo, na posição de autoridade, como estratégia emocional para ocultar o sentimento de inferioridade que muitas vezes sentem em seu íntimo.

A autoconfiança é resultado da auto-estima. A autoconfiança é um termo usado para descrever como uma pessoa está segura em suas próprias decisões e ações. Isto pode ser aplicado geralmente às situações ou às tarefas específicas. É ter certeza sobre a capacidade, valores e objetivos. A autoconfiança nunca é herdada; é aprendida. A auto-estima inclui a avaliação subjetiva que uma pessoa faz de si mesma. É ter consciência de seus valores e só quando temos essa consciência é que podemos confiar naquilo que somos capazes. Mas para sabermos do que somos capazes é essencial o autoconhecimento.
Os maiores inimigos da autoconfiança são: a cobrança interna e externa exagerada, o perfeccionismo, medo, a crítica, rigidez, comparação, inveja, dúvida e também a necessidade de aprovação e reconhecimento, pois tudo isso dificulta a mudança e o desenvolvimento, seja profissional ou pessoal. O pensamento não consigo fazer é incapacitante. A autoconfiança é um atributo importante porque a falta da opinião nas conseqüências de uma ação cria tensão, que aumenta a probabilidade de fracasso, causando assim uma pessoa depressiva.

Para elevar a autoconfiança é importante ter percepção emocional, que significa reconhecer as próprias emoções. As pessoas com essa percepção sabem que emoções estão sentindo e por que; conseguem relacionar seus sentimentos com o que pensam, fazem e dizem; reconhecem como seus sentimentos afetam seu desempenho e aqueles com quem trabalham e convivem; possuem uma percepção de seus valores e objetivos. É igualmente importante fazer uma auto-avaliação precisa, ou seja, reconhecer os próprios recursos, capacidades e limitações. São pessoas conscientes de seus pontos fracos, capazes de reflexão, aprendendo com sua experiência e com os erros, sem culpas; e mostram mais abertas e flexíveis ao aprendizado, mudanças e autodesenvolvimento.

Por que a autoconfiança está diretamente relacionada com o autoconhecimento? Você confia em quem não conhece? O mesmo princípio se aplica a cada um de nós. Não podemos confiar em nós mesmos sem nos conhecermos. O autoconhecimento é importante para tudo na vida e requer um constante exercício diário de reflexão. Quem não se conhece não se ama, não muda, não se desenvolve, não cresce. Aquele que não conhece a si mesmo dificilmente terá um bom relacionamento com os outros, causando conflitos ao projetar no outro aquilo que está dentro de si, mas nega.

O caminho mais indicado para elevar o autoconhecimento é o diálogo interno. É isso mesmo, conversar consigo mesmo. As pessoas querem falar, serem ouvidas, mas não se ouvem. É preciso aprender a ouvir a própria voz, que ora vem do coração, da alma, ou seja, suas emoções; ora de sua mente, sua razão. Só quando ouvimos razão e emoção conseguimos atingir o equilíbrio.
Para quem deseja elevar seu autoconhecimento é imprescindível a psicoterapia, que em conseqüência irá reconhecer seu valor, suas habilidades, aprendendo a desenvolver a tão importante confiança em si mesmo. 

E que diferença isso faz!

Rosemeire Zago – r.zago@uol.com.br








MOMENTO DE REFLEXÃO/MENSAGENS

SOMOS SENHORES DE NOSSOS DESTINOS

Quantos de nós passamos a vida inteira colocando a nossa felicidade nas mãos, ou nos ombros dos outros.

Quantos de nós deixamos de viver a vida com a intensidade que ela nos pede, por declinarmos de nós mesmos.

Quantos nos apresentamos tristes por acharmos que os demais não nos deixam viver com a alegria que dizemos desejar.

Não paramos para refletir que nossa vida é de nossa responsabilidade.

Não nos dispomos a construir em nós aquilo que desejamos.

Não nos conhecemos devidamente, ou não nos enxergamos com as possibilidades que temos introjetadas em nosso ser.

Esquecemos ou ignoramos que somos senhores de nossos destinos.

Esquecemos ou ignoramos que trazemos em nós as sementes de todos os valores que necessitamos desenvolver, para sermos felizes.

Não confiamos nas palavras do Mestre Jesus, quando declarou que somos filhos de Deus.

Não valorizamos as afirmações do Mestre de que somos luz.

Temos adormecido em nosso íntimo o germe de todas as virtudes, e só depende de nós permitirmos que desabroche.

Quando alguém perguntou à Manoela se seu marido a fazia feliz, ela respondeu de forma negativa.

O marido, presente, corou e desejou sumir da presença dos demais.

Mas, logo, ela completou sua resposta, dizendo que fazia questão que sua felicidade não pesasse a ninguém.

Que ela era dona dessa possibilidade, e que somente ela poderia se fazer feliz ou infeliz.

Todos ficaram na expectativa do prosseguimento das ideias.

Tranquilamente, ela explicou que a decisão de ser ou não ser feliz, cabe a cada um de nós.

Posso ser feliz, dizia, mesmo não aceitando, de forma plena, as ideias de meu marido, meu patrão ou meu filho. Mesmo que eles contrariem a minha vontade.

Se minha felicidade dependesse dos outros, eu teria sérios problemas, porque tudo muda: as pessoas, o clima, o chefe, a saúde…

Por isso assumi a atitude de não depender do humor ou da boa vontade dos demais, para me sentir feliz.

Felicidade é uma construção que fazemos de dentro para fora.

Se desejo ser feliz, devo começar me sentindo feliz interiormente, comigo mesma.

Daí a decisão de jamais colocar a minha felicidade em ombros alheios.


Para refletir

Como é importante buscarmos raciocinar sobre as realidades e necessidades de nossa vida.

Somos seres individuais e, portanto, não nascemos associados a ninguém.

Mesmo quando gêmeos idênticos, podemos aparentar similitudes no corpo físico, mas somos Espíritos únicos.

Cada um de nós caminha sob as injunções de seu livre-arbítrio, o que determina escolhas, caminhos, disposições próprias.

Somos os construtores de nossa felicidade ou infelicidade, dependendo das escolhas que fazemos a cada segundo.

Por isso: sejamos felizes, mesmo que faça calor, mesmo que estejamos doentes, mesmo que não tenhamos dinheiro, mesmo que alguém tenha nos machucado, mesmo que alguém não nos ame, ou não nos dê valor.

Ser feliz só depende de nós, de cada um de nós!



A VERDADEIRA SABEDORIA 


Procure a sabedoria e aprenda a escrever os capítulos mais importantes de sua história nos momentos mais difíceis de sua vida. (Augusto Cury) 

O abade Abraão soube que perto do mosteiro de Sceta havia um sábio e, muito curioso em entender a verdadeira sabedoria, foi procurá-lo e perguntou:
Se hoje você encontrasse uma bela mulher em sua cama, conseguiria pensar que não era uma mulher?
Não, respondeu o eremita. Mas conseguiria me controlar. 

O abade continuou: E se descobrisse moedas de ouro no deserto, conseguiria ver este ouro como se fossem pedras?
Não. Mas conseguiria me controlar para deixá-lo onde estava. 

E se você fosse procurado por dois irmãos, um que o odeia, e outro que o ama, conseguiria achar que os dois são iguais?
Com tranqüilidade, o sábio respondeu: Mesmo sofrendo, eu trataria o que me odeia da mesma maneira que o que me ama. 

Naquela noite, ao voltar para o mosteiro de Sceta, Abraão falou aos seus noviços: Vou lhes explicar, agora, o que é um sábio. É aquele que, em vez de matar as suas paixões, consegue controlá-las. 

Para refletir: 

Algumas vezes, manter a calma parece impossível. No entanto, essa é a melhor maneira de evitar problemas mais sérios.
“O autocontrole é fundamental para o equilíbrio e bem-estar. O descontrole emocional causa um desgaste enorme, além de descarregar as energias corporais e destruir a autoestima”. 

Além de tornar a vida social mais sadia, a manutenção do autocontrole faz com que a pessoa desempenhe com equilíbrio os diversos papeis e atividades da sua vida.
“O autocontrole é a própria harmonia e paz interna que se manifesta no comportamento”. 



MENSAGENS DE AUTOAJUDA

PALESTRA

"Imaginem a vida como um jogo, no qual vocês fazem malabarismo com cinco bolas que lançam ao ar...
Essas bolas são: o trabalho, a família, a saúde,os amigos e o espírito. 
O trabalho é uma bola de borracha. Se cair bate no chão e pula para cima. 
Mas as quatro outras são de vidro. Se caírem no chão,quebrará e ficará permanentemente danificada. Entendam isso e busquem o equilíbrio na vida". Como?
Não diminuam seu próprio valor, comparando-se com outras pessoas. Somos todos diferentes. Cada um de nós é um ser especial.
Não fixem seus objetivos com base no que os outros acham importante. Só vocês estão em condições de escolher o que é melhor para você próprio.
Dêem valor e respeitem as coisas mais queridas aos seus corações. Apeguem-se a elas como a própria vida. Sem elas a vida carece de sentido.
Não deixem que a vida escorra entre os dedos por viverem no passado ou no futuro. Se viverem um dia de cada vez, viverão todos os dias de suas vidas.
Não desistam quando ainda são capazes de um esforço a mais.
Nada termina até o momento em que se deixa de tentar.
Não temam admitir que não sejam perfeitos.
Não temam enfrentar riscos. 
É correndo riscos que aprendemos a ser valentes.
Não excluam o amor de suas vidas dizendo que não se pode encontrá-lo. 
A melhor forma de receber amor é dá-lo. A forma mais rápida de ficar sem amor é apegar-se demasiado a si próprio. A melhor forma de manter o amor é dar-lhe asas. 
Corra atrás de seu amor, ainda dá tempo!
Não corram tanto pela vida a ponto de esquecerem onde estiveram e para onde vão.
Não tenham medo de aprender. O conhecimento é leve. É um tesouro que se carrega facilmente.
Não usem imprudentemente o tempo ou as palavras. Não se podem recuperar.
A vida não é uma corrida, mas sim uma viagem que deve ser desfrutada a cada passo.
Lembrem-se: Ontem é historia. Amanhã é mistério e Hoje é uma dádiva. Por isso se chama "presente".
Se vocês quiserem, passem este recado para as pessoas que são importantes para vocês, porque segundo Brian sugeriu: "apeguem-se às coisas que são queridas ao seu coração (entre elas os amigos). Sem elas a vida carece de sentido."

Trechos da Palestra de Brian Dyson - Ex-Presidente da Coca-Cola.




PIPOCA

A transformação do milho duro em pipoca macia é símbolo da grande transformação por que devem passar os homens para que eles venham a ser o que devem ser. O milho de pipoca não é o que deve ser. Ele deve ser aquilo que acontece depois do estouro. O milho de pipoca somos nós: duros, quebra-dentes, impróprios para comer. 
Mas a transformação só acontece pelo poder do fogo. Milho de pipoca que não passa pelo fogo continua a ser milho de pipoca, para sempre. 

Assim acontece com a gente. As grandes transformações acontecem quando passamos pelo fogo. Quem não passa pelo fogo fica do mesmo jeito, a vida inteira. São pessoas de uma mesmice e uma dureza assombrosas. Só elas não percebem. Acham que o seu jeito de ser é o melhor jeito de ser. Mas, de repente, vem o fogo. O fogo é quando a vida nos lança numa situação que nunca imaginamos. Dor. Pode ser o fogo de fora: perder um amor, perder um filho, ficar doente, perder o emprego, ficar pobre. Pode ser o fogo de dentro: pânico, medo, ansiedade, depressão, sofrimentos cujas causas ignoramos.Há sempre o recurso do remédio. Apagar o fogo. Sem fogo, o sofrimento diminui. E com isso a possibilidade da grande transformação. 

Imagino que a pobre pipoca, fechada dentro da panela, lá dentro ficando cada vez mais quente, pensa que a sua hora chegou: vai morrer. Dentro de sua casca dura, fechada em si mesma, ela não pode imaginar destino diferente. Não pode imaginar a transformação que está sendo preparada. A pipoca não imagina aquilo de que ela é capaz. Aí, sem aviso prévio, pelo poder do fogo a grande transformação acontece: BUM! E ela aparece como uma outra coisa completamente diferente que ela mesma nunca havia sonhado. 

Piruá é o milho de pipoca que se recusa a estourar. São aquelas pessoas que, por mais que o fogo esquente se recusam a mudar. Elas acham que não pode existir coisa mais maravilhosa do que o jeito delas serem. A sua presunção e o medo são a dura casca que não estoura. O destino delas é triste. Ficarão duras a vida inteira. Não vão se transformar na flor branca e macia. Não vão dar alegria para ninguém. 

Terminado o estouro alegre da pipoca, no fundo da panela ficam os piruás que não servem para nada. Seu destino é o lixo. 

E você, o que é? Uma pipoca estourada ou um piruá? 

Autor: Rubens Alves Site: www.doalto.com.br/autoajuda/pipoca


ESPIRITUALIDADE

Ansiedade e Fé

Não vos inquieteis com o amanhã porque o amanhã trará seus próprios cuidados. Basta a cada dia o seu mal. As aves do céu não semeiam nem ceifam e vosso Pai Celestial as alimenta. Olhai os lírios dos campos...

Você já se percebeu ansioso por algum fato, em alguma situação?

É normal que, em determinados momentos da vida, sintamos esse excesso de expectativa, uma vontade de acelerar o tempo, de que as coisas se concluam, aconteçam.
Entretanto, você já imaginou o que aconteceria se esses momentos se sucedessem com grande frequência?
O que ocorreria se substituíssemos uma preocupação solucionada por outra, logo em seguida, com o mesmo nível de expectativa?Não raro, alguns de nós agimos dessa forma.

Vamos acumulando momentos de ansiedade, renovando-os, mantendo-nos em um estado ansioso perene, constante.Como essa situação emocional não é a adequada, não é a desejada para o cotidiano do organismo, este sofre com o contínuo bombardeio desse temperamento ansioso.

Sempre se constituirá em prejuízo ao nosso organismo a excessiva preocupação e cuidados que registremos para pessoas, acontecimentos ou coisas.A ansiedade traduz desarmonia interior, insegurança e insatisfação. É a exteriorização do inconformismo, do qual decorre a incerteza em torno das ocorrências do cotidiano.

Não podemos controlar todas as variáveis da vida.Sempre haverá situações que escapam do nosso alcance, do nosso controle.Nesses momentos, nos quais fizemos tudo o que nos cabia, nos quais utilizamos de todos os recursos possíveis, cabe-nos apenas aguardar os desígnios da vida.

Será nesse exato momento que agirá a nossa fé.Construída no entendimento de que Deus provê todas as nossas necessidades, e de que tudo que nos ocorre está sob os auspícios divinos, a fé nos tranquiliza e acalma na dificuldade.Essa fé, antídoto da ansiedade, não nasce no nosso emocional.

Ela é trabalhada na razão, na compreensão da presença de Deus em nossas vidas, e na certeza do Seu amparo amoroso. Ensinando-nos a trabalhar nossa ansiedade, Jesus, terapeuta maior, nos provoca inúmeras reflexões:

Não vos inquieteis com o amanhã porque o amanhã trará seus próprios cuidados.

Basta a cada dia o seu mal.

As aves do céu não semeiam nem ceifam e vosso Pai Celestial as alimenta.

Olhai os lírios dos campos…

Se nos permitirmos meditar em torno dessas propostas de Jesus, nosso olhar perante a vida se modificará.

A ansiedade cederá espaço para a fé.

A confiança na Providência Divina, o entendimento de que não estamos sós, ganhará espaço em nossa intimidade.

A certeza de que Deus nos provê as necessidades passa a substituir o sentimento de ansiedade, quando não o de medo e insegurança perante a vida.Dessa forma, se nos percebermos por demais ansiosos, busquemos a meditação, a reflexão profunda nos ensinamentos de Jesus, e na nossa relação com Deus.

Utilizemos a oração para nos amparar na construção da fé raciocinada, da compreensão da vida, da confiança em Deus.Assim agindo, aos poucos, as dúvidas e incertezas diminuirão, e as veremos como processo natural da nossa existência na Terra.

Finalmente, quando formos surpreendidos pela ansiedade excessiva, após fazer o que nos cabe, entreguemos nossas preocupações e medos ao Pai, e Ele saberá como melhor conduzir todas as questões.





TENHA FÉ EM SUA PRÓPRIA FÉ

Tenha fé em sua própria fé.
Tenha fé suficiente para mover montanhas.
A idéia é estranha? Provavelmente sim, para muitas pessoas:
no entanto Jesus ensinou-a.
As pessoas estão sempre dizendo que desejariam ter mais fé,
porque poderiam obter resultados melhores.
É preciso entender, no entanto, que essa atitude é negativa.
É o mesmo que afirmar, embora indiretamente, que sua fé é pobre,
e você sabe o que isso significa.
Jesus disse que um mínimo de fé, como um grão de mostarda,
é suficiente. Se você tem fé suficiente para orar,
terá fé suficiente para começar. Se não tivesse fé, não estaria orando.
Tenha fé em sua própria fé, e isso, por si só,
irá fazê-la crescer cada vez mais até que a obra seja feita.




ESPERANÇA E FÉ

VIDA DE PLENO AMOR E HARMONIA 

No sentido literal da palavra, Fé é como o próprio fogo – não como a brasa, mas como um fogo capaz de assar ou cozinhar qualquer alimento. Procure acender um pequeno fogo e, se preciso for, dê início a essa chama com uma pequena brasa avermelhada capaz de queimar a sua mão. Dê a esse fogo o alimento necessário. Dê-lhe lenha, gravetos, combustíveis etc. Certamente verá um fogo intenso, suficiente para fazer a água borbulhar. Deixe a água por alguns minutos e verá que irá ferver e até mesmo transbordar da vasilha em que estiver contida.

A Fé verdadeira é como o fogo em chamas que, em muitos casos, tem início com uma pequena fagulha, ou mesmo um pequeno palito de fósforo, o que poderá ser a ajuda, ou o socorro de alguém em seu favor. A Fé verdadeira, já ardente, é aquela que, quando corretamente alimentada com os gravetos e combustíveis da vida, poderá fazer queimar dentro de você, ferver o seu Interior e até mesmo transbordar do seu ser, a vasilha que a contiver.

Essa Fé é a fórmula capaz de curar enfermos, de trazer prosperidade e conquistas financeiras, de operar milagres, de manter uma família unida, e de proporcionar felicidade e uma vida de pleno amor e harmonia.

Moisés e a Água

Moisés, no deserto, durante a fuga do povo judeu do Egito, encontrou água entre as rochas e saciou a sede daquele povo. Com certeza, Moisés não bateu simplesmente seu cajado sobre a rocha e, como se tivesse uma varinha de condão, fez a água verter. Isso pode ser interpretado de outra forma. Como creio que alguns milagres nos ocorrem freqüentemente, também acredito que saiu água daquelas rochas, mas não antes do povo começar a quebrá-la até o ponto onde puderam abrir caminho para que a água jorrasse. Deus apenas mostrou a Moisés que ali havia água e Moisés obedeceu, o povo obedeceu.

Lembre-se: ” Tudo o que buscas já está ao seu alcance, mas provavelmente os teus olhos procuraram muito além do horizonte”.

Os caminhos para as nossas realizações são infinitos. Portanto, estenda agora as tuas mãos. Não amanhã, mas agora, neste exato momento!

Abrace tudo o que é seu e usufrua esses inúmeros benefícios a partir de agora.




COMO ANDA NOSSA CONFIANÇA EM DEUS

As cirurgias em crianças pequenas deixam todos, mas, principalmente, os pais, com o coração na mão.
Entregar a vida de um amado seu nas mãos de um estranho, é uma tarefa das mais doloridas. 
Num momento ele está ali com você, brincando, abraçando, se divertindo, sem saber o que o espera adiante. Logo mais, está numa maca hospitalar, desacordado – anestesia geral. 

Talvez seja a primeira lição de desapego que a vida dê aos pais. E foi assim com aquela menininha de três anos. Chegou no hospital, serelepe, às sete horas da manhã, como se fosse um dia normal de brincadeiras. 

Como a maioria das crianças, ela não gostava muito das consultas médicas em que o doutor ou doutora ficava revirando-a de cima para baixo, de baixo para cima, cutucando aqui, medindo isso, medindo aquilo. 

Se pensasse como adulto, certamente perguntaria: Como esses médicos encontram tantos orifícios em mim para colocar esses instrumentos estranhos e gelados? Então, quando viu seu pediatra, todo paramentado, de máscara, touca, jaleco, percebeu que algo estranho estava acontecendo. Encolheu-se, olhou para a mãe e o ficou encarando. 

Os pais, que a haviam preparado há alguns dias, explicando o que iria acontecer, voltaram a dizer, com palavras simples, que aquele tio iria ajudá-la a respirar melhor, a ficar menos doente. Não mentiram, nem enganaram a criança, dizendo que não iria doer. Sabendo do pós-operatório, sofrido para os pequenos, explicaram que estariam ao lado dela quando voltasse a acordar, e que a dor iria passar. 

E lá foi a mãe, carregando a menina até a cama cirúrgica onde seria sedada. O receio seria a reação dela quando desse conta de que estava num centro cirúrgico.Porém, ela surpreendeu a todos. Deitou-se calmamente. No ambiente havia outros profissionais e, quando lhe colocaram a máscara com o sedativo, ela ergueu os olhos, abriu um sorriso enorme e, então, cerrou as pálpebras. Mais tarde, o anestesista residente, encantado, dirigiu-se à mãe e relatou: Que anjinho. Nunca ganhei um sorriso tão verdadeiro assim Ela confiou neles. Ela confiou nos pais. Ela confiou. 

Como anda nossa confiança em Deus? 

Será que enxergamos o Criador como esse médico experiente que sabe o que faz, a quem entregamos nossas vidas? Às vezes, o entendemos da mesma forma que uma criança de três anos entende o conhecimento de um profissional de décadas de experiência quase nada. E isso é perfeitamente normal. Essa criança vai crescer e um dia vai compreendê-lo melhor. Mas enquanto não o compreende, pois não o conhece, ela tem os pais para lhe dizer: Pode confiar. Ela tem os pais para lhe mostrar a verdade do que vai acontecer, a verdade adaptada à sua realidade. 

É assim conosco, é assim com a verdadeira religião, a que nos liga ao Criador através do sentimento e da razão. O sorriso da fé é a certeza de que tudo que nos acontece é para nosso bem, gostemos ou não, seja agradável ou não. A fé nos dá uma visão mais ampla sobre a existência. Ela nos tira da caverna e começa a nos mostrar a luz lá de fora. 

Site: www.portalangels.com/poder-da-fe





LIÇÕES DE VIDA

O BOSQUE 


Tempos atrás, eu era vizinho de um médico, cujo "hobby" era plantar árvores no enorme quintal de sua casa. Às vezes, observava da minha janela o seu esforço para plantar árvores e mais árvores, todos os dias. O que mais chamava a atenção, entretanto, era o fato de que ele jamais regava as mudas que plantava. Passei a notar, depois de algum tempo, que suas árvores estavam demorando muito para crescer.

Certo dia, resolvi então aproximar-me do médico e perguntei se ele não tinha receio de que as árvores não crescessem, pois percebia que ele nunca as regava. Foi quando, com um ar orgulhoso, ele me descreveu sua fantástica teoria. Disse-me que, se regasse suas plantas, as raízes se acomodariam na superfície e ficariam sempre esperando pela água mais fácil, vinda de cima. Como ele não as regava, as árvores demorariam mais para crescer, mas suas raízes tenderiam a migrar para o fundo, em busca da água e das várias fontes nutrientes encontradas nas camadas mais inferiores do solo. Assim, segundo ele, as árvores teriam raízes profundas e seriam mais resistentes às intempéries. Disse-me ainda, que freqüentemente dava uma palmadinha nas suas árvores, com um jornal enrolado, e que fazia isso para que se mantivessem sempre acordadas e atentas. Essa foi a única conversa que tive com aquele meu vizinho. Logo depois, fui morar em outro país, e nunca mais o encontrei.

Vários anos depois, ao retornar do exterior fui dar uma olhada na minha antiga residência. Ao aproximar-me, notei um bosque que não havia antes. Meu antigo vizinho, havia realizado seu sonho! O curioso é que aquele era um dia de um vento muito forte e gelado, em que as árvores da rua estavam arqueadas, como se não estivessem resistindo ao rigor do inverno. Entretanto, ao aproximar-me do quintal do médico, notei como estavam sólidas as suas árvores praticamente não se moviam, resistindo implacavelmente àquela ventania toda. Que efeito curioso, pensei eu... As adversidades pelas quais aquelas árvores tinham passado, levando palmadelas e tendo sido privadas de água, pareciam tê-las beneficiado de um modo que o conforto o tratamento mais fácil jamais conseguiriam.

Todas as noites, antes de ir me deitar, dou sempre uma olhada em meus filhos. Debruço-me sobre suas camas e observo como têm crescido. Freqüentemente, oro por eles. Na maioria das vezes, peço para que suas vidas sejam fáceis "Meu Deus, livre meus filhos de todas as dificuldades e agressões desse mundo"...

Tenho pensado, entretanto, que é hora de alterar minhas orações. Essa mudança tem a ver com o fato de que é inevitável que os ventos gelados e fortes nos atinjam e aos nossos filhos. Sei que eles encontrarão inúmeros problemas e que, portanto, minhas orações para que as dificuldades não ocorram, têm sido ingênuas demais. Sempre haverá uma tempestade, ocorrendo em algum lugar. Portanto, pretendo mudar minhas orações. Farei isso porque, quer nós queiramos ou não, a vida não é muito fácil.

Ao contrário do que tenho feito, passarei a orar para que meus filhos cresçam com raízes profundas, de tal forma que possam retirar energia das melhores fontes, das mais divinas, que se encontram nos locais mais remotos. Oramos demais para termos facilidades, mas na verdade o que precisamos fazer é pedir para desenvolver raízes fortes e profundas, de tal modo que quando as tempestades chegarem e os ventos gelados soprarem, resistiremos bravamente, ao invés de sermos subjugados e varridos para longe. 

Autor: Desconhecido




O AMULETO

Um granjeiro pediu certa vez a um sábio, que o ajudasse a melhorar sua granja, que tinha baixo rendimento. O sábio escreveu algo em um pedaço de papel e colocou em uma caixa, que fechou e entregou ao granjeiro, dizendo : "Leva esta caixa por todos os lados da sua granja, três vezes ao dia, durante um ano."

Assim fez o granjeiro. Pela manhã, ao ir ao campo segurando a caixa, encontrou um empregado dormindo, quando deveria estar trabalhando. Acordou-o e chamou sua atenção. Ao meio dia, quando foi ao estábulo, encontrou o gado sujo e os cavalos sem alimentar. E à noite, indo à cozinha com a caixa, deu-se conta de que o cozinheiro estava desperdiçando os gêneros.

A partir daí, todos os dias ao percorrer sua granja, de um lado para o outro, com com seu amuleto, encontrava coisas que deveriam ser corrigidas.

Ao final do ano, voltou a encontrar o sábio e lhe disse : "Deixa esta caixa comigo por mais um ano; minha granja melhorou o rendimento desde que estou com o amuleto."

O sábio riu e, abrindo a caixa, disse :

- "Podes ter este amuleto pelo resto da sua vida."

No papel havia escrito a seguinte frase :

"Se queres que as coisas melhorem deves acompanhá-las constantemente". 

Autor: Desconhecido



PELA ALEGRIA DE VIVER

PELA ALEGRIA DE VIVER 


Senhor, eu gostaria de declarar-te que amo a vida, que para mim é belo e é consentida; gostaria de dizer-te da minha felicidade, por isso eu venho louvar quando outros estão a blasfemar. Quero agradecer falar-te que para mim a vida tem um significado de amor. Muito obrigado, Senhor pelo que me deste, pelo que me dás, pelo pão, pela paz. 

Pela beleza que os meus olhos vêem no altar da natureza, olhos que fitam o céu, a terra e o mar, que acompanham a ave ligeira que corre fagueira pelo céu de anil, que se detêm na terra verde, salpicada de flores em tonalidades mil. Muito obrigado, senhor, porque eu posso ver meu amor, mas diante da minha visão,pelos cegos eu te formulo uma oração, porque eu sei que depois de se debaterem na escuridão, de andarem na multidão, de tropeçarem na solidão no teu reino ele também enxergarão.

Muito obrigado, pelos ouvidos meus, que me foram dados por Deus ouvidos que ouvem o tamborilar da chuva no telheiro a melodia dos vento nos ramos do salgueiro, ea as lágrimas que choram pelos olhos do mundo inteiro: Ouvidos que ouvem a música do povo, que desce do morro á praça, a cantar, a melodia dos imortais, que agente ouve uma vez, enão esquece nunca mais. A vez melodia, canora, e melancólica do mundo inteiro.

Pela minha faculdade de ouvir, pelos surdos eu te quero pedir eu sei que depois desta dor, no teu reino de amor,eles voltarão a sentir. Muito obrigado pela minha voz, mas também pela tua voz, pela voz que amo, que canta, que ilumina, que instrui, que educa, que legisla, pela voz que o teu nome profere com sentida emoção. Por isso eu te faço uma oração porém, me lembrando daqueles que vivem na ofasia e não falam de noite, nem de dia, eu te quero rogar por eles, porque eu sei que depois dessa dor no seu reino de amor, também cantarão.

Muito obrigado pelas minhas mãos, principalmente pelas mãos que aram que trabalham que semeiam, que agasalham, mãos de amor, mãos de ternura, mãos que libertam da amargura, mãos de caridade, de solidariedade, mãos que estreitam mãos de psicografias, de cirurgias, mãos de sinfonias. Pelas maõs dos adeuses, que limpam feridas, que enxugam lágrimas das vidas que atendem a velhice e a dor, o desamor pelas mãos que no seio embalam o corpo de um filho alheio, semreceio, e pelos pés que me levam a andar, sem reclamar, muito obrigado, Senhor, porque eu me posso movimentar.

Diante do meu corpo perfeito eu te quero louvar, porque eu vejo na terra infelizes, aleijados, amputados, marcados,paralisados, que não podem andar. Oro por eles e rogo comiseração, porque eu sei que, depois desta expiação, na outra encarnação, eles também bailarão. Muito obrigado, por fim pelo meu lar é tão maravilhoso ter um lar e não é importante se esse lar é uma mansão, ou uma tapera, um ninho, ou uma casa no caminho, um grabato de dor; um bangalô, ou seja lá o que for.

Mas é importante que dentro dele existia a figura do amor; do amor de mãe ou e pai, da esposa ou de marido, de filho ou de irmão, a presença de um amigo, de alguém que nos dê a mão, pelo menos a companhia de um cão, porque é muito doloroso viver na solidão. Mas se eu a ninguém tiver para me amar nem um teto para me agasalhar, ou uma cama para me deitar, nem aí eu reclamarei nem maldirei, porque eu tenho a ti e te quero dizer: Obrigado Senhor, porque eu nasci, muito obrigado, porque eu creio em ti, pelo teu amor, educando-nos para a plenitude do ser.

 Muito Obrigado Senhor!

Fonte: Livro: Entrevista e Lições

(Divaldo Pereira Franco)

1.Edição – 1 ao 5 milheiro/1999
Editora Espírita Paulo de Tarso – Goiânia
CIP. Brasil – Catalogação na Fonte
(Biblioteca Municipal “Marieta Telles Machado”)








CARTAS E EXPERIÊNCIAS DE FÉ

CARTAS E EXPERIÊNCIAS DE FÉ

Certa noite, antes de iniciar minha dedicação anotando o que Meishu-Sama ditava, li para ele a carta enviada por uma senhora que estava internada no sanatório de tuberculose, em Miyazaki. Na carta ela dizia que havia lido, numa revista semanal, um artigo sobre o diálogo entre Meishu-Sama e o Sr. Mussei Tokugawa. Tomando conhecimento da nossa igreja através daquele artigo, também desejava ser salva.

Meishu-Sama ficou com muita pena dela e ele próprio redigiu-lhe uma resposta bastante amável e cortês. Ao mesmo tempo, disse para mim: “Telefone para a Casa de Difusão mais próxima e tome providências para que imediatamente um Ministro vá visitar essa senhora”. Como já era de madrugada, respondi-lhe: “Telefonarei amanhã, logo cedo”. Ele, porém, falou: “Amanhã não! Agora!” Assim, á uma hora da madrugada, pedi uma ligação á telefonista. Somente ás duas horas a ligação foi completada, e Meishu-Sama ficou esperando até essa hora.

Pelo telefone ele deu várias orientações: especificou a região onde se deveria ministrar johrei, quantas vezes seria necessário ministrá-lo e até forneceu uma dieta que deveria ser seguida pela doente. Só depois disso é que ele foi deitar. Depois de uns quatro ou cinco dias, preocupado como se fosse um caso pessoal, ele perguntou:”O que será que aconteceu? Será que ela melhorou? Ainda não deram nenhuma noticia dela?” Tempos depois, quando soube que aquela senhora havia tido alta do hospital e que estava frequentando a igreja com muita saúde, Meishu-Sama ficou felícissimo. “Que bom! Que bom!” exclamou ele.

Houve também uma ocasião em que eu lhe fiz a leitura da Experiência de Fé relatada por um membro que tinha esquecido uma bolsa dentro da condução, a qual lhe fora devolvida tempos depois, em perfeito estado. A senhora que a encontrou, através de um cartão de visitas que havia dentro da referida bolsa, tomou conhecimento do seu endereço. Enviou-lhe, então, uma carta avisando-o de que o objeto se achava em seu poder e dizendo-lhe que podia ir buscá-lo.

Acreditando ter recebido uma graça, ele imediatamente se dirigiu ao endereço fornecido. Chegando lá, deparou com uma triste situação: a senhora que achara a bolsa não tinha pai nem mãe e vivia com um irmão e uma irmã doentes, que estavam de cama; ela é quem arcava com a manutenção da casa. O membro que fez esse relato não comentava muito sobre a doença dos irmãos daquela senhor; apenas fazia a menção á graça de ter recuperado o objeto. Meishu-Sama, ao término da leitura disse: “Foi muito bom essa pessoa ter recuperado a bolsa, mas o que foi que aconteceu aos dois irmãos que estavam acamados? Porque ela não lhes ministrou johrei e não lhes falou nada sobre a Igreja Messiânica Mundial? Comunique-se com o apresentador dessa experiência. Se for confirmada que nada disso foi feito, ela não poderá ser publicada no jornal “Eiko”. E, dependendo da resposta, envie aquelas pessoas doentes o Ohikari. Estou penalizado com sua situação”.


(Um Servidor) – Pág. (117/119)

Fonte: Reminiscências sobre Meishu-Sama
Tradução aprovada pela Igreja Messiãnica Mundial do Brasil
Edição da Fundação Mokiti Okada – M.O.A – 2. Edição/Julho/86
Volume: III – São Paulo/SP.




DEUS NÃO DEIXA DE ATENDER AOS PEDIDOS DE MEISHU-SAMA

Em 1948 ou 1949, minha esposa sofreu uma violenta purificação. Ela estava com eclampsia(acesso de convulsões, geralmente seguido de coma) encontrando-se em estado muito grave, e eu não sabia se ela conseguiria sobreviver até o dia seguinte. 

Por meio de um telegrama, pedi proteção a Meishu-Sama. Depois disso, houve uma grande melhora no estado de saúde da minha esposa, de modo que enviei a ele um novo telegrama, desta vez de agradecimento. Entretanto, uma semana depois, ela tornou a piorar terrivelmente, parecendo que morreria de um momento para outro. Pensei que havia chegado a hora da despedida; não obstante resolvi fazer outro pedido e graça.

Em seguida, fiquei á cabeceira de minha esposa, tomando-lhe o pulso constantemente. Num dado momento, ele ficou parado por mais de dez minutos. Eu entoei a oração Amatsu-Norito com todo o sentimento, e meus seis filhos se reuniram todos á cabeceira da mãe e começaram a chorar, dizendo: “Mamãe já morreu”: Com muito esforço, sentindo uma enorme tristeza eu apenas conseguir dizer: “Não chorem, sua mãe vai para um lugar muito bom”. Nesse instante, segurando o pulso de minha esposa, senti que ele voltou a palpitar. Abrindo os olhos ela perguntou: “onde estou?” Eu lhe respondi que estava em casa. 

Ela perguntou-me novamente“. Que casa? Você está em sua casa, respondi-lhe. Com uma fisionomia de grande desconsolo, ela disse: Por que me chamou? Eu estava caminhando por um lindo campo, em direção a um Palácio, e me sentia imensamente feliz. Como todos vocês me chamavam, virei-me para trás, o que foi uma grande pena.

Depois disso, ela recuperou-se completamente. Passado um mês fomos até Shimizu, para agradecer a Meishu-Sama, o qual disse á minha esposa: “Vou lhe ministrar johrei”. Observando-lhe atentamente a aparência, acrescentou:”Agora está tudo bem. Não há mais perigo. Quando recebi o seu segundo telegrama, fiquei realmente apreensivo. Julguei que era um caso muito grave e fiz um pedido especial a Deus”. Ao ouvir estas palavras, não pude conter as lágrimas de emoção e até perdi a fala. Pensei comigo mesmo: “Deus sempre atende aos pedidos de Meishu-Sama. Por isso devemos nos apoiar unicamente nele. Certamente Deus há de ouvir nossos pedidos através de Meishu-Sama”.


Shibutyo- (Um Dirigente do Templo Filial) – Pág. (120/121)


Fonte: Reminiscências sobre Meishu-Sama
Tradução aprovada pela Igreja Messiãnica Mundial do Brasil
Edição da Fundação Mokiti Okada – M.O.A – 2. Edição/Julho/86
Volume: III – São Paulo/SP.



O JOHREI NO PRINCÍPIO DA OBRA DIVINA

O JOHREI NO PRINCÍPIO DA OBRA DIVINA


Quando Meishu-Sama começou a Obra Divina, o johrei não era praticado como agora, levantando-se diretamente a mão. Era transmitido sob a forma de tratamento, dando-se aos membros um leque.
Nesses leques Meishu-Sama escrevia frases as mais diversas, como por exemplo: “O leque que cura qualquer tipo de doença”; “O leque da cura de todas as doenças”,” A Força Divina do Izunomê” etc.

Havia ocasiões em que se faziam tratamentos á distância, dando-se aos doentes papeletas com Cânticos Divinos escritos por Meishu-Sama.
Nos Cânticos, ás vezes ele introduzia os nomes das pessoas que estavam sofrendo de algum mal. Esses escritos eram infalíveis: todos ficavam completamente curados.


(Um Servidor) – Pág. (114)

Fonte: Reminiscências sobre Meishu-Sama
Tradução aprovada pela Igreja Messiãnica Mundial do Brasil
Edição da Fundação Mokiti Okada – M.O.A – 2. Edição/Julho/86
Volume: III – São Paulo/SP.




UMA SIMPLES EXPRESSÃO: "QUE BOM NÃO É?

O fato que se segue ocorreu no dia 28 de setembro de 1945, justamente no dia do almoço que iria ser oferecido a Meishu-Sama. Pela nossa igreja(Naquela época, cada igreja costumava programar um almoço no qual ele era recepcionado como convidado). 

Eu fui até Hiratsuka fazer compras para o referido almoço. Com muita dificuldade, encontrei dois frangos: comprei-os e fui diretamente para Hakone. Logo que cheguei, fui tomar banho mas ao terminar, senti de repente um mal-estar violento, chegando a desfalecer.

Um dos dedicantes que ali se encontrava comunicou o fato a Meishu-Sama, e ele veio imediatamente para ministrar-me johrei. Nesse momento, perguntei-lhe:”será que me acontecem essas coisas porque tenho muitos pecados?” Ele me respondeu carinhosamente:”Você tem permissão para estar vivo.” Não precisa preocupar-se. Tudo isso é espiritual. Todas as doenças são assim. Para receber o Perdão Divino, é necessário a pessoa se esforçar bastante. 

Esforce-se nos Serviços de Deus. Em seguida corrigiu sua postura e entoou claramente a oração Amatsu-Norito. Era a primeira vez que ele entoava após a instituição da liberdade religiosa, com o término da guerra. Tomadas se surpresa, as pessoas que se encontravam ao redor ajoelharam-se incontinente. No exato momento em que a oração terminou, a dor e o mal-estar que eu estava sentindo no estômago sumiram como por encanto. Quando eu disse a Meishu-Sama que o mal-estar havia passado, ele respondeu alegremente: “Que bom, não é? Os seus pecados foram perdoados”. 

(Um Ministro) – Pág. (115/116)    

Fonte: Reminiscências sobre Meishu-Sama
Tradução aprovada pela Igreja Messiãnica Mundial do Brasil
Edição da Fundação Mokiti Okada – M.O.A – 2. Edição/Julho/86
Volume: III – São Paulo/SP.


EXPERIÊNCIA DE FÉ COM A PRÁTICA DO SONEN

EXPERIÊNCIA DE FÉ PRÁTICA DO SONEN(BRASIL)

Bom dia a Todos!

Tornei-me membro da Igreja Messiânica Mundial em Santos há 13 anos e, atualmente, dedico no Johrei Center São José dos Pinhais, ligado à Área Curitiba. Hoje, gostaria de compartilhar com todos a transformação ocorrida em minha vida graças ao sagrado Johrei.

Desde o início de 2000, não era feliz com minha aparência. Estava com excesso de peso, me sentia feia e, devido ao fácil acesso que eu tinha a medicamentos por trabalhar em um hospital como técnica em enfermagem, comecei a ingerir mais de 10 comprimidos por dia para emagrecer. Com isso, fui tendo muitos problemas de saúde, como gastrite aguda e quedas constantes de cabelo, as quais me fizeram ficar careca. Assim, com minha autoestima muito baixa, não estava em condições de continuar no emprego e passei a apresentar sintomas de depressão: não saía mais da cama e apresentava lapsos constantes de memória.

Meu esposo e meus filhos sofriam comigo e não reconheciam a mulher, que, antes, era alegre e extremamente ativa, e que a cada dia se tornava triste, debilitada e depressiva. Assim sendo, meu marido resolveu levar-me ao endocrinologista, que diagnosticou distúrbios psicológicos e que eu deveria ser internada para tratar meu vício por remédios.

Os lapsos de memória tornaram-se mais frequentes, e faltava-me equilíbrio emocional. Se eu ficasse sozinha, meus familiares temiam que ocorresse alguma tragédia, como, por exemplo, tirar minha vida. Foi naquele momento, em janeiro de 2002, que minha mãe foi cuidar de mim, de meu lar e meus filhos, já que meu marido precisava trabalhar e não podia dar a atenção de que eu necessitava.

Os meses foram se passando, e minha memória estava cada vez mais afetada, a ponto de não reconhecer mais a minha família. Além disso, não conseguia mais ingerir alimentos sólidos e tomava somente líquidos com o auxílio de um canudo. Cheguei ao ponto de não ter força nem para fazer assepsia corporal. Eu estava afastada de qualquer religião havia dois anos, pois me encontrava descrente de tudo. E, apesar de meu esposo e minha mãe já serem messiânicos, eu não aceitava receber Johrei em hipótese nenhuma.

Porém, em meados de abril de 2002, perdi a memória completamente e desmaiei em casa. Minha mãe e meu marido levaram-me ao Johrei Center imediatamente. Quando abri os olhos, não sabia onde estava; apenas sentia uma luz muito forte, escutava meus familiares chorando, em especial minha mãe, que rogava a Meishu-Sama que me ajudasse. Retornei à consciência e percebi que estava diante do altar recebendo meu primeiro Johrei com a ministra responsável. Passara-se cerca de uma hora, e senti uma emoção muito forte, como se estivesse renascendo.

Ainda bastante fraca, perante o Altar, a ministra, os membros e minha família fizeram oração para mim. Foi neste momento que despertei para a vida e passei a valorizá-la e agradecer com toda a sinceridade. Voltei a reconhecer toda a minha família e o amor que eles sentiam por mim. Olhava para a foto de Meishu-Sama e não conseguia parar de chorar e pedir perdão a Deus por toda minha ingratidão para com a vida. Naquele mesmo dia, quando voltei a casa, reconheci o milagre de Deus por meio do Johrei e da oração, pois, depois de muitos anos, senti vontade de viver!

No dia seguinte, já passei a receber Johrei de meus familiares em casa e, no terceiro dia, já fui ao Johrei Center para conhecer melhor a Igreja Messiânica e os ensinamentos de Meishu-Sama e também para receber a maravilhosa luz do Johrei, que se expandira pelo meu corpo e minha alma. No mesmo mês, assisti às aulas de Princípios Messiânicos, pois queria ser útil à Obra Divina, levar a luz do Johrei às pessoas e dar vida à minha nova vida. Assim, no final daquele mês de abril de 2002, tive a permissão de receber o Ohikari (Medalha da Luz Divina).Desde as primeiras semanas como membro, passei a ministrar 30 Johrei todos os dias, para manifestar minha gratidão a Deus e Meishu-Sama.

Na segunda semana após minha outorga e compreendendo o processo purificador, eu já tinha uma lista de pessoas em purificação, pelas quais orava diariamente diante do Altar do Johrei Center.Comecei a fazer visitas aos seus lares e graças ao Johrei passei a conduzir essas pessoas para a Igreja onde as atendia e acompanhava-as até o ingresso na fé.

Com esta dedicação, presenciei muitos milagres. Uma das primeiras pessoas que acompanhei, foi uma senhora que tentara suicidar-se várias vezes e, em cinco meses, recebendo Johrei, ela desistiu totalmente desse intento e se tornou messiânica.

Acompanhei-a por quatro anos e tive a permissão de vê-la tornar-se uma grande missionária. Hoje, ela é assistente de ministro, dedica na Liturgia e é muito feliz! Em quase 13 anos de trajetória missionária, tive a permissão de continuar atendendo frequentadores, tendo a alegria de acompanhar e ser a pioneira na salvação de mais de 50 pessoas. Entre estas, pude conduzir meus cunhados, minha sogra, irmãos e sobrinhos. Atualmente dedico como assistente de família e cuido de 35 famílias.

Realmente, não consigo imaginar minha vida sem Meishu-Sama e o Johrei. Foi graças a eles que minha vida foi transformada e hoje, além da boa saúde que disponho, com toda gratidão posso afirmar que meu lar é um Paraíso.

Com todo amor, agradeço a Deus e a Meishu-Sama por ter sido salva e me tornado um instrumento útil à Obra Divina, edificando minha fé por meio da prática do Johrei.

Muito Obrigada!

Elaine Silva Penedo

14/06/2015
Culto Mensal de Agradecimento
Solo Sagrado de Guarapiranga/SP.



EXPERIÊNCIA DE FÉ PRÁTICA DO SONEN(BRASIL)


Bom dia a Todos! 

Meu nome é Danilo Meidas Pinheiro, sou messiânico há dez anos e dedico no Johrei Center de Presidente Prudente como assistente de família e coordenador do Programa Horta em Casa e Vida Saudável. 

Gostaria de compartilhar com todos o grande aprendizado e convicção que venho adquirindo com respeito à importante coluna de salvação que é a Agricultura Natural .sou técnico agrícola e agricultor há 12 anos. Durante oito, oito anos, usei o método convencional e, há quatro, pratico a Agricultura Natural. Hoje, sou certificado pelo Ministério da Agricultura como produtor orgânico. 

Contudo, cresci sendo orientado de que a maneira correta de se produzir alimentos consistia em adicionar bastante esterco ao solo para ter um bom preparo; adubar em grande quantidade e pulverizar bastante agrotóxico para controle de pragas, até mesmo se elas não estiverem presentes na lavoura, como forma preventiva. Trabalho com o meu pai, que no ano de 2003, iniciou o cultivo na nossa propriedade e sempre manteve a forma convencional, incentivando-me a usar os produtos químicos em grande quantidade. 

No início, obtivemos êxito, mas com o passar dos anos, as pragas e doenças aumentaram consideravelmente a ponto de destruir grande parte da produção. Buscávamos orientações com engenheiros-agrônomos, que indicavam produtos químicos cada vez mais fortes para o controle dessas pragas. Recordo que, uma vez, usamos um produto tão forte que até os pássaros da horta morreram. Vivíamos um intenso conflito familiar e estávamos endividados. Mesmo sendo messiânico e tendo acesso aos Ensinamentos de Meishu-Sama, principalmente no que se refere à Agricultura Natural, não pensava ser possível produzir sem os agroquímicos. 

Em 2010, foi formada uma equipe de Agricultura Natural no Johrei Center, e o ministro responsável me convidou para dedicar. Junto ao ministro responsável pela Agricultura Natural de nossa área, fizemos no Centro de Aprimoramento uma pequena demonstração de como a horta pode ser feita no lar, com vasos suspensos, no chão etc. Isso causou grande admiração nos membros e frequentadores e até de pessoas que passavam pela rua ao verem que é possível produzir em qualquer espaço. 

Realizamos várias atividades, e o ministro orientava a preparar o solo com material vegetal, como restos de folhas, capim triturado para que ele recuperasse a vitalidade. Entretanto, no meu sitio, eu não conseguia seguir as orientações e acabava jogando esterco no restante da horta. No fundo, eu não tinha certeza de que uma “hortinha em casa” – era assim como eu estava entendendo – pudesse proporcionar tantas transformações na vida das pessoas. 

Em uma visita do responsável de área ao Centro de Aprimoramento, ele me convidou para uma conversa. Assim fazendo, ficamos um dia em reunião em que relatei tudo o que estava passando. Então, ele me disse: “A Agricultura Natural na região de Presidente Prudente depende de você”. 

Essas palavras me tocaram profundamente. Assim sendo, entrei em contato com a Fundação Mokiti Okada para receber assistência técnica e iniciamos os trabalhos em meados de janeiro de 2012. O interessante foi perceber que tudo o que nos era ensinado, o ministro já havia me orientado e eu não dera o devido valor. Decidi ser obediente e, desde o primeiro cultivo, já vimos grande diferença na produção. O sabor das verduras mudou, e as pragas diminuíram consideravelmente. Meu pai e eu ficamos surpresos com o resultado instantâneo. Aprofundei meus estudos nos Ensinamentos sobre Agricultura Natural e, ao coloca-los em prática, percebia, a cada dia, sua veracidade no campo, além de passar a entender o verdadeiro significado da horta caseira. 

Passei a desenvolver um amor à natureza jamais experimentado, pois até então, eu a via como algo que existe apenas para servir ao homem. Meu pai já aceitava a Agricultura Natural por ver que realmente dava certo. Dessa forma, tracei como objetivo receber a certificação orgânica, algo que via muito distante de mim. Empenhei-me em levar a verdade sobre a agricultura através da horta caseira e, junto à Fundação Mokiti Okada, implantamos o Projeto Horta na Escola que, atualmente, está em 20 escolas de Presidente Prudente, abrangendo 3.100 praticantes, entre crianças e adolescentes. 

Em janeiro de 2013, meu pai e eu perdemos nosso maior ponto de vendas e começamos a acumular dívidas. Por conta disso, fui a mais de seis supermercados da cidade oferecer nossos produtos, mas todas as portas se fecharam. Mesmo assim, mantive a certificação como meta e, apesar de todas as dificuldades, nunca perdi a convicção de que esse era o caminho a ser seguido. Esforcei-me também para cumprir minha missão como messiânico, ministrando Johrei e servindo em meus plantões semanais no Johrei Center. 

Em julho de 2013, conseguimos a tão sonhada certificação, o que foi motivo de muita alegria. Desde então, as portas se abriram. Hoje, comercializamos diariamente nossos produtos junto a nove supermercados da cidade, desfrutando de uma exclusividade jamais obtida. Um dos estabelecimentos solicitou o fornecimento para sua rede, que é de mais de quarenta lojas. 

Nossas famílias estão prósperas e felizes. Eu e minha esposa realizamos o grande sonho de sermos pais e, em janeiro de 2014, nasceu nossa querida filha Isadora. 

Devo ressaltar que meu maior milagre foi entender e sentir Deus através da Agricultura Natural, pois consegui reconhecer quantos erros meus antepassados agricultores e eu cometemos ao sujar a terra com tanto veneno, não respeitando sua força e natureza. Hoje consigo sentir gratidão pelas pragas, que, de forma branda, cumprem sua missão de remover os tóxicos ainda contidos nas plantas. A cada novo plantio, renovo meu sentimento de gratidão a Deus e ao solo. Sempre que abasteço uma gôndola nos supermercados com meus produtos, peço a Deus que, através de um simples maço de alface, possa ser despertada a partícula Divina de cada indivíduo que o consumir e que sua família possa ser feliz. 

Hoje, meu Pai e eu trabalhamos com alegria e gratidão. Sou muito feliz, pois sinto estar no caminho certo para meu renascimento nesta vida como um verdadeiro agricultor. 

Agradeço ao Supremo Deus e ao Messias Meishu-Sama a permissão de vivenciar este renascimento. 

Muito Obrigado! 

Danilo Meidas Pinheiro 

02/08/2015 
Culto Mensal de Agradecimento
Solo Sagrado de Guarapiranga/SP.