terça-feira, 2 de dezembro de 2014

MENSAGEM DE AUTOCONHECIMENTO

A Roda da Fortuna da Vida 

O Famoso Best Seller “Homens são de Marte, mulheres são de Vênus”, entre outras coisas diz que os homens precisam ir para suas cavernas, de vez em quando. É aquele período da vida de um homem onde as coisas simplesmente parecem estar fora de lugar e ele precisa de isolamento para conseguir reconstituir o seu mundo a partir de si mesmo. As mulheres, por sua vez, fazem isso indo ao shopping com as amigas e falando bastante. Mesmo assim, todos sabem que as mulheres falam mais para si do que exatamente para as amigas, o que não as tira da categoria de pessoas que precisam, sim, de um tempo de isolamento, mesmo que isso aconteça de uma maneira diferente.

A vida é que nos leva e não nós que levamos a vida. O máximo que nós, humanos e limitados, conseguimos é reagir de uma maneira positiva ou não aos acontecimentos da vida.

A carta da Roda da Fortuna, no tarô, ilustra uma roda de fiar, dessas medievais, com quatro personagens. Acima uma pessoa feliz, de bem com a vida. Nas duas extremidades medianas duas pessoas (ou um outro personagem), com uma fisionomia neutra. E abaixo alguém que demostra estar em profunda depressão. Ninguém no centro da roda, que representa o próprio consulente.

De fato a vida nos leva por caminhos que, muitas vezes, não temos idéia de como fomos parar lá. Aquilo que parecia tão certo e tão seguro em um segundo se transforma em algo tão do nosso passado que não entendemos como aquilo fazia parte de nós. E ainda faz, muitas vezes. Nosso lado racional luta, luta muito. Ás vezes vence pequenas batalhas, mas nunca a guerra. Gasparetto sempre diz que a vida sempre ganha independente de como queremos que as coisas aconteçam. Assim, os nossos desejos do ego, por mais fortes que sejam não são o carro que nos guia e sim, no máximo, uma ilusão que construímos durante um tempo.

A morte, acidentes, ganhar na loteria. Quem é que consegue prever tudo isso? E quem é que consegue prever como vai reagir quando alguma dessas coisas acontecer. Vivemos num fantástico mundo de faz de conta, que nos protege, sim, de pensar em bobagens e de ter medo o tempo todo. Mas quando esse mundo desmorona, porque a vida foi mais esperta, perdemos o chão de uma maneira, muitas vezes, irreversível.

Então, se é que podemos seguir um conselho de outra pessoa nessa vida, devemos nos manter sempre no centro da nossa roda da fortuna. Não interessando o que acontece do lado de fora: medo, raiva, morte, perdas, ganhos, festas. O nosso centro, o nosso equilíbrio é muito mais forte e mais importante do que os eventos, do que os acontecimentos. E é com ele, com esse equilíbrio, que encontraremos as soluções para os mais variados problemas e a força para viver, intensamente, todas as nossas alegrias, sem esperar o dia em que elas vão acabar. Por que, de fato, as alegrias, assim como as tristezas, sempre acabam. E sempre dão lugar a novas alegrias e novas tristezas. Essa é a roda da vida. A roda daquilo que precisamos viver e passar para evoluir como pessoas, como humanos e como espírito.

Andrea Pavlovitsch – andreapavlovitsch@uol.com.br



Como manter uma boa Energia 

Tenho um amigo sortudo. Sabe daqueles sortudos mesmo? Eu acho que a lua estava mesmo voltada pro bumbum dele quando ele nasceu, porque não é possível. Pior não é isso, pior é que ele é conhecido por ser vagabundo, boa vida, aqueles que não quer nada com nada. Mas, coincidência, ele é o cara que mais conhece coisas boas. 

Já conheceu gente famosa em festas que ele não pagou (porque um amigo arrumou o convite e tal), já viajou de graça e até recebendo dinheiro por isso, sem nem ter ido atrás. Enfim, várias histórias que mostram que uma coisa ele tem: uma excelente energia. 

Todo mundo gosta dele. Todo mundo acha ele legal, bacana, sensível. Não sei se é pra tudo isso (ele não é meu amigo íntimo), mas pelo menos ele convence. E assim as portas do mundo vão se abrindo para ele com um belíssimo tapete vermelho. E ele só aproveitando! 

Quantas vezes você já se pegou criticando a vizinha perua, que vive pra lá e pra cá só com o dinheiro do marido e nem almoço faz em casa? Sua “dona de casa” interior fica passada, como é isso? Ou então aquela colega do trabalho que só faz tipo e vive ganhando promoções e aumento. E você lá, pagando o mínimo do cartão há 6 meses e nada. Dá um ódio dessa gente que simplesmente se dá bem. 

Pois é, e eu analisando tudo isso,né? Pensando por que não é como a mamãe e o papai ensinaram? Se você for uma boa menina, você será recompensada. Se for um bom garoto, terá privilégios quando todo mundo sabe que não, não é assim. Não são os bonzinhos ou as fadinhas que se dão bem, são as pessoas que tem um boa energia. 

E como manter uma boa energia? A primeira coisa, e a principal, é aceitar quem você é. Aceitar mesmo, você como um todo, no geral. Não estou falando de “ah, eu aceito porque até que sou legal” não. É aceitar as suas sacanagem, os seus mal pensamentos, os seus preconceitos. A sua má educação, sua má conduta. As vezes que mentiu e que continuará mentindo, todas as vezes que fingiu algo que não era verdade, aceitar plenamente. E saber que sim, você tem tanto direito de estar em qualquer lugar quanto qualquer outra pessoa. 

Quando eu penso: ah, mas eu não poderia ser o presidente de uma empresa (por exemplo) ou um cantor de rock porque eu nasci na periferia, ou porque eu sou feio, ou qualquer outra coisa. Então, isso é não se aceitar. Isso é colocar uma condição para sua vida acontecer. De cara você já breca o que o Universo poderia te oferecer. Aí, um dia, abre uma vaga de presidente e você nem se candidata né, porque, eu sou tão pouco. 

Quando a gente se acha pouco, a vida nos acha pouco e os outros nos acham pouco. É aquela velha história de achar tanto que é uma coisa que as pessoas na rua começam a te apontar isso. Eu tenho uma amiga que,no passado, tinha um bumbum avantajado (ela já eliminou o “problema”) e tinha muita, muita raiva disso. Odiava aquele bumbum (imagina, no Brasil, a paixão nacional?) e cada vez que ela saía na rua ela ouvia comentários maldosos do tipo “oh bundão” das pessoas. Até as senhorinhas tinham vontade de falar do bumbum dela. Pois bem, um dia ela aceitou o seu bumbum. Pensou “ah, que se dane também, eu não sou um bumbum, eu sou uma pessoa”. E falou isso lá no fundo de si mesma, falou com a alma e com o coração. O que aconteceu? Apesar do bumbum ser o mesmo, ela nunca mais ouviu nenhum comentário maldoso sobre isso. Prova concreta que as pessoas só reagem à nossa energia e não à nossa aparência física, seja lá ela qual for. 

E é ótimo ser bonito, claro. Por que? Porque ser bonito faz com que você se aceite mais fácil e faça sua energia ficar boa. Algumas pessoas são lindas e não sabem, não se reconhecem. Não se amam num grau que nem se Deus em pessoa descer e disser isso elas vão aceitar. Então não adianta, meu bem. 

A energia é algo muito sutil e tem a ver com nossos pensamentos. Tem a ver com a maneira como vemos o mundo, como analisamos as coisas. Se analisando com o cabeça boa, para o bem, ela cria uma energia boa. Mas se analisamos para o mal, com a cabeça cheia de mágoa e ressentimento, cheio de dó de nós mesmos, aí ela cria só energia ruim. 

A sorte é isso. O prazer é isso. A atração que exercermos sobre as pessoas é isso. Ser sensual é ser energeticamente agradável, ter um não-sei-que que faz com que você não desgrude os olhos da pessoa. 

Então, ao invés de olhar o que o outro tem, cuide de você. Trate de mudar a sua energia, trate de se sentir melhor com você mesmo porque só isso, só assim atrairá coisas boas pra si mesmo. E olha, eu já testei, e dá certo mesmo! 

E lembre-se sempre do famoso provérbio “Cuide do seu jardim, que as borboletas virão até você”. 

Andrea Pavlovitsch – andreapavlovitsch@uol.com.br 


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