segunda-feira, 25 de novembro de 2013

A LUZ DO SOL REFLETIDA NO ALTAR

A LUZ DO SOL REFLETIDA NO ALTAR


Na data do aniversário de Meishu-Sama, em 23 de dezembro de 1954, deveria realizar-se uma cerimônia dedicada á imagem da Luz Divina, no santuário Sagrado da Sede Geral. Naquele dia, tive a privilégio de ver algo maravilhoso e desejo contá-lo. Ele deveria ajudar na recepção, como participante do grupo da Sede Geral. Alguns membros que moravam em lugares distantes, viriam a Atami em trens noturno e deveriam chegar á Sede geral antes do amanhecer.

Como a manhã estava fria e soprava um forte vento, imaginei que desde cedo, deveria ser permitida a entrada de gente na sala. Resolvi chegar lá antes das pessoas para ver se estava tudo em ordem e, depois saí voltando á sala ás seis horas e meia da manhã. Quando cheguei, o sol estava despontando no horizonte por sobre o mar. Cerca de 80 membros que desejavam apreciar o nascer do sol, estavam lá também. Todos exclamavam: “Que beleza!” Entrei na sala e caminhei em direção no Altar mais ou menos já no meio da passagem, notei de repente que o sol estava incidindo exatamente no centro do Altar, fazendo com que toda a superfície brilhasse com seus raios. Comparando esse quadro a um projetor, parecia que o sol era a fonte de luz, a estrada era a abertura das lentes e o Altar era o centro.

“Como pode a luz do sol estar perfeitamente centralizada no Altar!” Eu pensei atônito ao ver esse fato. Virando-me, fiquei novamente surpreso ao ver o sol cintilando direto através da entrada. Senti que havia algo de misterioso em torno desse acontecimento, que existia um significado especial em virtude de haver o sol iluminado o novo Altar no aniversário de Meishu-Sama. No momento em que o sol elevou-se por inteiro no horizonte, formou-se uma corrente de luz direta, em perfeito equilíbrio e alinhamento, partindo do sol, passando pela entrada da sala de culto e chegando ao Altar Sagrado. Este quadro impressionou-me profundamente. 


(Um Servidor da Sede Geral)

Fonte: Livro/ Reminiscências sobre Meishu-Sama
Edição (Fundação Mokiti Okada – M.O. A)
5. Edição/ Dezembro/1987 – São Paulo/SP.
Vol.II – Pág.(16/17)




A SEGUNDA VISÃO DE MEISHU-SAMA 


Em 1952, recebi um telegrama de Meishu-Sama, que dizia: “Você está com uma tensão em torno da região occipital venha receber johrei”. Fiquei bastante surpreso com isso. Embora estivesse mesmo com o pescoço e ombros enrijecidos, admirei-me que Meishu-Sama pudesse tomar conhecimento do meu estado, já que não a via há mais de um mês. Imediatamente dirigi-me a ele e perguntei-lhe como soube. Meishu-Sama disse-me: “Quando examinei o manuscrito que você me enviou, verifiquei que sua maneira de escrever não estava correta. Além disso, houve muitos erros no uso de te-ni-o-há (pequenos vocábulos usados como preposições) Ele sabia que isso havia sido causado pelo enrijecimento de meu pescoço e ombros, ainda que eu nada notasse enquanto escrevia. 

No ano seguinte, aconteceu algo mais estranho tão estranho que fiquei perplexo que isso pudesse ocorrer sem o uso de mágica. Recebi outro telegrama, desta vez do secretário de Meishu-Sama nos seguintes termos: “Preciso falar-lhe, venha a Hakone logo que puder”. Imediatamente atendi a sua solicitação. Quando cheguei á residência de Meishu-Sama seu secretário veio ao meu encontro e perguntou: “Em que situação está a sua casa? Meishu-Sama disse-me que você está em apuros e que recebeu ordem de despejo. Falou-me que não pode continuar a trabalhar para Deus sem ter casa e recomendou-me que lhe comprasse uma, logo que possível. Está é a razão porque lhe enviei o telegrama. É verdade que tem que sair da casa onde mora?”. Expliquei-lhe qual o problema que havia naquele momento. Eu e minha mulher morávamos em uma casa alugada que havia sido vendida a um estranho, sem nosso conhecimento, depois a outra pessoa e mais tarde a um terceiro comprador. Cada novo proprietário tinha aumentado o aluguel. E um deles, certa vez, mandou um grupo de valentões para efetuar a cobrança. Finalmente veio um procurador com a intimação de que eu decidisse comprar a casa ou desocupá-la imediatamente. 

Eu e minha mulher ficamos muito preocupadas com o problema. Não tínhamos o dinheiro para compra da casa nem ganhávamos o suficiente para alugar um apartamento. Estávamos dispostos a resistir ao despejo por todos os meios a nosso alcance. Contei tudo isso ao secretário de Meishu-Sama e disse-lhe como estranhei o fato de haver recebido seu telegrama e de Meishu-Sama saber de tudo o que passava comigo. “É natural que Meishu-Sama tenha conhecimento dessa ocorrência, pois ele atingiu um nível de iluminação a que se dá o nome de Kenshinjitsu (palavra japonesa que significa, literalmente, ver a verdade. O mais elevado estado de iluminação concedido por deus ao ser humano). Eu também estou impressionado com a divina inspiração de Meishu-Sama. Agora, devo lhe fazer um relatório e ver o que acontece”. 

Mais tarde, minha mulher e eu fomos á justiça. Em agosto de 1955, ganhamos a ação, o que garantia uma indenização de nossa casa, além de um pedido de desculpas por parte dele. Ganhamos também um mês de aluguel. Com está solução, mudamos para outra residência. 

(Um Ministro) 



Fonte: Reminiscências sobre Meishu-Sama 
Vol. II – Edição (Fundação Mokiti Okada- M.O. A)
5. Edição/Dezembro/1987 – São Paulo/SP. 
Págs. (7/9)



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