quinta-feira, 16 de maio de 2013

EXPERIÊNCIA DE FÉ COM A PRÁTICA DO SONEN

EXPERIÊNCIA DE FÉ PRÁTICA DO SONEN(ÁFRICA)


Resido em Viana, no bairro Zango e dedico como auxiliar no grupo Criança África. Conheci a Igreja Messiânica Mundial de Angola através de minha mãe, que é membro. 

No dia 15 de Outubro, a responsável da Unidade foi cadastrar a nossa casa. A minha mãe foi respondendo às perguntas e quando chegou à décima, que diz respeito aos sofrimentos enfrentados – doenças, pobreza e conflitos, a minha mãe respondeu que eram os conflitos familiares. Contou que a minha irmã mais velha era desobediente e eu era ainda pior do que ela. Falou que já não sabia mais o que fazer conosco. A responsável orientou-lhe a:

· Fazer a Prática do Sonen com Donativo;
· Fazer a marcha de Johrei dentro do lar, com toda a família;
· Mexer com a terra; 
· Aprofundar na alimentação natural;
·Fazer o Donativo de Elevação Espiritual das Linhagens Familiares.

Colocando em prática estas orientações, a minha purificação acelerou bastante. Deixei de realizar as tarefas de casa, optando por passar todo o dia fora. Só voltava à noite, na hora da novela. Vendo isso, a minha mãe materializou um donativo especial de gratidão por esta purificação.

Como pertenço à rede de salvação da Criança África, o encarregado do grupo conversou comigo sobre a importância das práticas básicas. Em seguida, encaminhamos o meu sofrimento de preguiça, lamúria e desobediência para que todos os Antepassados fossem purificados, salvos e ressuscitados por Meishu-Sama. Durante uma das marchas da Criança África, o encarregado abriu uma casa de uma menina e pediu que eu cuidasse da mesma. Como era frequentadora e não ministrava Johrei, passei a levar a Flor de Luz àquela casa. Também ia buscá-la para as marchas de Johrei às quartas-feiras e para a marcha de visita nas casas com o grupo da Criança África.

Como resultado, consegui despertar a “minha freqüentadora” para a outorga no mês de Novembro. Depois de ela materializar o donativo de outorga, começou a purificar com febres altas, hepatite e muitas dores nos ossos. Assim, aproximando-se a data da Outorga, ela orientou a sua mãe para que se outorgasse no seu lugar para, deste modo, poder receber Johrei todos os dias com ela. E foi isso o que aconteceu.

Juntamente com o grupo e o encarregado da Criança África, continuamos a lhe dar a assistência até ela melhorar. Com esta dedicação, ganhei a permissão da minha madrinha materializar o meu donativo de outorga. Assim, fomos outorgadas juntas no mês de Janeiro. Ela ainda conseguiu encaminhar o seu pai, mais dois irmãos e a sua cunhada, que atualmente são frequentadores internos. A mãe dela, que já é membro, conseguiu encaminhar uma colega de serviço que também passou a frequentar a Igreja. Agora, nós duas cuidamos da casa de outra amiga.

Com todas estas graças, materializei um donativo especial que me foi ofertado pela minha mãe. Hoje sou uma menina obediente, faço as tarefas de casa com gratidão e os conflitos foram ultrapassados; e a minha irmã dedica como auxiliar do servir do nosso Johrei Center.

Com esta experiência, aprendi que a obediência é a chave do sucesso. O meu compromisso é ministrar 10 Johrei por dia e encaminhar o maior número possível de pessoas à fé.

Agradeço a Deus, ao Messias Meishu-Sama e aos meus Antepassados pela permissão que me concederam de conhecer este maravilhoso caminho da salvação. Gostaria de agradecer especialmente a minha mãe que me encaminhou e a minha madrinha, que me ofereceu o donativo para a outorga do Ohikari.

Muito obrigada 

Albânia Bernardo Buco 

Johrei Center da Igreja Messiânica do Zango
Luanda – Angola/África - 01/04/2013





EXPERIÊNCIA DE FÉ PRÁTICA DO SONEN(ÁFRICA) 


Conheci a Igreja Messiânica Mundial de Moçambique em 2006, quando uma amiga pediu-me, por telefone, para pesquisar sobre o johrei. Ela me falou que era algo bom para o espírito e que eu devia experimentar. Prontamente, para a satisfação de minha curiosidade, associada à busca de paz de espírito procurou a Igreja, onde atualmente dedico como encarregado de Agricultura Natural. 

Em Junho deste ano, no prosseguimento às marchas de horta caseira, em que me limitava a fazer hortas em vasos nas casas de membros e freqüentadores, tomei a ousada decisão de aprimorar um pouco mais em matéria de Agricultura Natural e saltar do vaso para a terra firme, com o objetivo de difundir os Ensinamentos de Meishu-Sama através da Agricultura Natural. Iniciei a difusão de porta em porta em dois bairros, onde verifiquei que quase todas as casas tinham hortas, contrariamente às casas onde antes tinha que fazer a Agricultura Natural nos vasos. Esse fato levou-me a pensar numa forma de levar a essas pessoas a Agricultura Natural. 

Percebi que quase todas as hortas tinham em comum o uso de estrume animal, agrotóxicos e inseticida. Assim, decidi mostrar às pessoas os malefícios que advêm da utilização do estrume animal, agrotóxicos e inseticidas na agricultura. Passei a explicar que o uso desses produtos representa um desrespeito às leis da natureza e que parte dos problemas que se observam na saúde resulta da alimentação sem energia vital, resultante dos métodos que empregavam. 

Nisso todos concordavam e faziam acréscimos. Como forma de criar mais impacto na mensagem, passei a dizer às pessoas que usavam estrume que estavam, na verdade, a comer coco de galinha. O efeito era bombástico, pois faziam uma expressão de nojo, recobravam a consciência de esse erro alimentar e resolviam entrar em harmonia com a grande natureza. Depois, pelo método de Agricultura Natural, eu ensinava como produzir alimentos saudáveis. As pessoas ficavam admiradas ao observar a sua volta as providências da natureza, ao constatarem que folhas e capim podem se transformar em material útil para a agricultura e que, no entanto, eles acabavam por queimar tudo, degradando ainda mais o solo. 

Eu também mostrava às pessoas que comprar estrume animal era o mesmo que comprar doenças, além disso, ele deixava o ambiente todo mal cheiroso. Junto fazíamos os cálculos de quanto a família gastava a comprar estrume animal e agrotóxicos e concluíamos que aquele valor poderia muito bem ser usado para cobrir outras pequenas grandes necessidades familiares. 

Após a vinda do Presidente Mundial, Revmo. Tetsuo Watanabe, em Agosto de 2011, intensifiquei as dedicações tendo como foco a Agricultura Natural. O Presidente Mundial orientou no culto do dia 23 em Maputo: “Meishu-Sama ensinou que um dos caminhos para se fazer difusão mundial é começar pela Agricultura Natural” (…). Disse também que era seu desejo “levar a salvação para toda a África, por meio da Agricultura Natural, erradicando completamente a miséria, a doença e o conflito, ensinando cada família a se tornar auto-sustentável. Falou ainda que “todos os messiânicos precisam fazer o máximo esforço para desenvolver a Agricultura Natural em Moçambique” e nos passou a meta de implantar 10 mil hortas até Dezembro de 2011. 

Neste ciclo de salvação pela Agricultura Natural, formei uma rede de salvação, agrupando dez membros de seis. A primeira dificuldade: não dispúnhamos de material para fazer as marchas de horta caseira. No entanto, sem desanimar, acreditamos na providência Divina e, de fato, quando iniciamos a marcha, onde entramos e fizemos hortas, encontramos enxadas, pá, ancinho, cata na e, na falta desses instrumentos, usamos paus para mexer a terra. Tivemos que nos adaptar, superar e improvisar, agradecendo sempre pelas condições existentes. As nossas marchas tinham como foco levar Meishu-Sama através da horta às pessoas que ainda não o conheciam. Estabelecemos um calendário, onde definimos como meta fazer 500 hortas até o Culto às Almas dos Antepassados. Contamos que algumas hortas não seriam feitas pessoalmente por nós, mas pelas pessoas que aprenderam a Agricultura Natural conosco. 

Estabelecemos também distribuir 200 flores e nos comprometemos ainda em distribuir Ensinamentos de Meishu-Sama e a Prática do Sonen. Antes de iniciarmos a dedicação, fazíamos a Prática do Sonen, oração e Donativo, depois em grupos de duas pessoas, íamos de casa em casa. Às pessoas que aceitavam fazer a horta, dávamos o endereço da unidade da área onde dedicávamos, se não houvesse, fornecíamos o endereço do Centro de Aprimoramento e de um membro da área, que contatávamos, para dar continuidade ao trabalho. 

Iniciamos a dedicação no dia 7 de Setembro. Aproveitando o feriado, fomos a um bairro onde fizemos cinco hortas, distribuímos Flores de Luz, Ensinamentos e a Prática do Sonen. Nas seguintes dedicações em outros bairros, conseguimos fazer 10, 20, 30 hortas por dedicação e, nessa subida gradual, chegamos a fazer 65 hortas. Agendamos todos os sábados, feriados e tolerâncias de ponto para a dedicação. Chegamos ao ponto de marcharmos duas e até três vezes em alguns bairros. 

Nos casos em que as famílias não tinham espaço para a horta, mas mostravam interesse, ministrávamos uma breve aula de Agricultura Natural. Em alguns casos, encontramos pessoas que cultivavam sem usar adubo e estrume animal, incentivamos a aprofundarem e partilhar esse conhecimento, porque estavam no caminho certo. Ensinamos a ter gratidão pela terra e a mexemos para colocar nosso sentimento, porque a Agricultura Natural não é apenas a técnica. Envolve também o sentimento com que mexemos a terra e o respeito à natureza, pelo desenvolvimento de uma atitude ecológica, tendo em conta que a construção do lar de luz também se baseia na horta e na limpeza. 

Tempos depois, percebemos que, em alguns casos, quando abordávamos certas pessoas dizendo que éramos missionários, elas não nos recebiam, mas quando dizíamos que queríamos partilhar um novo método de agricultura, elas ficavam interessadas. Depois fazíamos a horta e, gratas, as pessoas aceitavam receber Johrei, a Flor de Luz, os Ensinamentos, a Prática de Sonen e aceitavam o convite para conhecer a Igreja, que tem um método de cultivo paradisíaco. 

À medida que marchávamos, ganhávamos mais entusiasmo e a certeza de que éramos capazes. Assim, tivemos a grande graça e permissão de comprar enxadas e outros materiais necessários. Marchando, percebemos que não devemos recear entrar em casa desconhecida, pois Deus e Meishu-Sama é que preparam as casas onde vamos entrar e dedicar. Foi assim que entramos em lares onde fomos bem recebidos, em casas de pessoas gravemente doentes e de membros afastados. Uma delas, ao explicarmos o que fazíamos, gostou e disse que podíamos fazer uma horta em sua casa. 

Naquele momento, a amiga com quem conversava gostou de saber o que era a Agricultura Natural e a membro afastada comprometeu-se em fazer a horta em sua casa. Encontramos outro membro afastado que já não tinha a foto do Messias e há muito tempo não usava o Ohikari. Ela abriu-se e disse que se afastou da Igreja porque não suportou as purificações. No momento da nossa visita, ganhou forças para voltar a usar o Ohikari, que tinha guardado no fundo da mala, e prometeu participar do Culto às Almas dos Antepassados. 

Houve casos em que ao fazermos a horta na casa, surgia o interesse de quem passava que acabava nos pedindo para fazermos uma horta em sua casa também. Para lá nos dirigíamos. Foi assim que conseguimos chegar à casa de um chefe de quarteirão, cuja esposa era presidente de uma cooperativa agrícola. 

Nosso sentimento ficava ainda mais forte quando grupos de crianças seguiam-nos em marcha para fazermos uma horta em suas casas. Elas nos ajudavam a arranjar matéria orgânica e cantavam conosco: “Deus é muito bom, Deus é muito bom, é bom, é bom, é bom”, tornando a dedicação um ambiente de festa. 

De 7 de Setembro a 29 de Outubro, fizemos hortas em cooperativas, casas de secretários de bairros, casas de chefes de quarteirão, membros de cooperativas, de partidos, religiosos, maziones, curandeiros, entre outros. Das 200 flores que de início estabelecemos oferecer, dobramos e chegamos a 415 flores. Das 500 hortas que fizemos 200 estão ativos, algumas das quais já colhem frutos. Em alguns casos, quando regressamos às casas onde fizemos a horta, verificamos que mesmo sem termos deixado sementes, eles deram continuidade e plantaram, incluindo casos onde usamos vasos. 

Alguns não deram continuidade, alegando que não ter sementes; outros plantaram, mas depois colocaram estrume animal; houve quem plantasse, mas depois colocou cerca para impedir o acesso de galinhas e pássaros. Outros ainda não plantaram, porque estavam à espera da chuva. 

Ciente deste fato, certo dia, em conversa com um amigo pertencente a uma organização que reúne várias igrejas cristãs, ele contou-me que a sua organização estava a difundir a agricultura pela África Austral para erradicar a fome, usando um método de cultivo que designam de “Agricultura de Deus”. Depois de ouvi-lo, eu falei da nossa Agricultura Natural e os convidei para conhecerem o modelo de nossa sede em Marracuene. 

Eles aceitaram na condição de primeiro visitarmos os campos de “Agricultura de Deus” que possuíam. Imediatamente, aceitei. Depois fomos à nossa sede. A delegação era composta por dois moçambicanos e um americano. Apreciaram o nosso modelo natural de cultivo e, pela primeira vez, todos eles provaram morango tirado diretamente da natureza, do nosso solo. Com todas estas experiências, realmente aprendi que a prática da Agricultura Natural é o ensinamento vivo de Meishu-Sama e uma das maneiras de fazer a difusão dos Ensinamentos do Messias é levá-la às pessoas. 

Hoje reafirmo o meu compromisso de fazer a expansão dos Ensinamentos de Meishu-Sama e formar lares de luz, tendo como palavra de ordem: AGRICULTURA NATURAL; AGRICULTURA NATURAL; AGRICULTURA NATURAL. 

Agradeço ao Supremo Deus e ao Messias Meishu-Sama, Salvador da Humanidade, por me utilizarem como instrumento útil na obra de salvação da Humanidade junto com meus Antepassados. Aos Ministros, Professor Missionário, Membros e Freqüentadores: recebam, por favor, o meu KANIMANBO! 

No final da visita, eles, que vinham com o interesse de nos ensinar seu método de cultivo, renderam-se às evidências e quiseram aprender a Agricultura Natural. Além disso, questionaram e criticaram o método que eles antes queriam nos ensinar. Posteriormente, ainda afirmaram que a Agricultura Natural, praticada pela Igreja Messiânica, é que é a verdadeira “Agricultura de Deus”. 

Em todos estes casos, procuramos um aprendizado para continuarmos a fazer a difusão, agarrando-nos às palavras de Meishu-Sama: “A Agricultura Natural é fundamental para a melhoria do nível espiritual do ser humano, o que resulta na melhoria do seu nível material.” 


Dílio do Rosário – Moçambique 


Johrei Center: Igreja Messiânica Mundial de Moçambique
África /15/01/2012 







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