sexta-feira, 10 de agosto de 2012

Visões de Felicidades sob a ótica de grandes Personalidades




Visões de Felicidade sob a ótica de grandes Personalidades


Como conquistar a Felicidade Duradoura
                                                                             (Revmo. Tetsuo Watanabe)    

Eu pergunto: Será que os Antepassados dos senhores estão felizes no Reino Espiritual? Os senhores conseguem saber se eles estão felizes ou não? Nidai-Sama ensinou que a felicidade dos Antepassados sempre se reflete na felicidade dos seus descendentes. Portanto, se todos na família estiverem felizes, significa que seus Antepassados também estão felizes. 

Os senhores estão felizes hoje? Essa felicidade que os senhores estão sentindo, será que vai durar para sempre? Será que não vai acabar amanhã? Eu gosto muito de uma música do Tom Jobim, chamada “Felicidade” que diz assim: Tristeza não tem fim... Felicidade sim... A felicidade é como a pluma que o vento vai levando pelo ar. Voa “tão leve ma tem a vida breve precisa que hoje vento sem parar”. Para a felicidade perdurar, é preciso haver vento sem parar, não é? Hoje, eu gostaria de falar sobre “como criar a felicidade que perdura, ou seja, como fazer o vento não parar. Acho que, para isso existem três pontos importantes a serem praticados”. 

O primeiro é cuidar bem da nossa felicidade, ou seja, valorizar a felicidade que temos hoje. 

Nidai-Sama nos ensinou que precisamos sentir e valorizar a felicidade que existe nas coisas mais simples da vida. Como: poder respirar comer, andar, dormir na cama, ou ter uma casa para voltar, uma família para cuidar e um emprego. Muitas pessoas têm o costume de reclamar daquilo que não tem. Contudo, na verdade, devemos agradecer por tudo o que já temos. Por essa razão, é importante sentir e dar valor á nossa felicidade. Geralmente, só quando perdemos alguma coisa é que damos real valor a ela, não é? Este ano, algumas cidades do Japão sofreram grandemente com aquele tsunami, não foi? Muitos conseguiram perceber que não agradeciam por tudo o que possuíam água para beber, energia para iluminar as casas, depois que perderam tudo isso como deu verdadeiro valor! Quem foi lá para ajudar também sentiu esse valor no seu dia-a-dia. 

O segundo ponto é compartilhar a felicidade 

Meishu-Sama foi um grande exemplo disso. Quando via uma bela obra de arte ou uma paisagem muito bonita, dizia que nascia dentro dele uma vontade imensa de mostrá-las ás pessoas. Ele queria compartilhar aquela mesma alegria que estava sentindo com as outras pessoas. Dizia: “A minha maior satisfação é alegrar o próximo, o que me faz ficar alegre também”. Era assim que Meishu-Sama compartilhava a felicidade com qualquer pessoa, em qualquer momento, em qualquer lugar. Por isso, construiu um museu de arte e também os Solos Sagrados. 

O terceiro ponto é semear a felicidade. Este é o mais importante de todos 

Imaginem uma macieira, como se fosse à árvore da felicidade. Ou seja, cada maçã seria uma das felicidades que precisamos valorizar no nosso cotidiano. Para que a árvore continue dando bons frutos, precisamos cuidar bem dela, de várias maneiras, não é? Podando, preocupando-nos com a água, com o sal, com a terra. Esse é o primeiro empenho de cuidar, de valorizar a felicidade. 

Depois que colhemos boas maçãs, é natural dividi-las com outras pessoas para que elas possam saboreá-las. Isso significa compartilhara felicidade. Entretanto, só com essas duas práticas, ou seja, cuidar e compartilhar, a felicidade fica limitada. Nós todos já vínhamos aprimorando esses pontos por longo tempo por meio da Prática do Sonen e Encaminhamento, de Agradecimento e também da realização de Pequenas Ações Altruístas, não é mesmo? Entretanto, nós estamos nos empenhando em apenas dois pontos darem valor e compartilhar. Isso criava limite para a felicidade. Muitas pessoas dizem: “Depois que entrei na Fé Messiânica eu estava muito feliz, sempre vinha compartilhando, mas, esses dias estão notando que muitos problemas estão nascendo”. 

O vento parou, não é? Por quê? Porque a pessoa parou de semear. Dessa forma, o terceiro ponto – semear – é muito importante. Significa que, agora, vamos dar mais, um passo á frente. Isto é plantar mais árvores, ensinando outras pessoas a cuidar, compartilhar e semear a felicidade. Não podemos ficar satisfeitos com a nossa árvore. Se não plantarmos outras, e a nossa vier a morrer, nossa felicidade também vai acabar... Por outro lado, aumentando cada vez mais o número de árvores, podemos dizer que a felicidade ganha mais vulto e se torna duradoura. 

Para conquistar a felicidade que perdura é necessário saber manter o vento soprando sem parar, conforme a música do Tom Jobim. Ou seja, semeando, semeado, criando outras pessoas que também queiram semear. Aí, nasce à corrente da felicidade vai que não deixa o vento parar! Assim, a pluma da felicidade vai continuar voando, voando leve pelo ar. 

Este é o melhor caminho para servir a Deus e a Meishu-Sama que alegra os nossos Antepassados. 

Então, vamos semear a felicidade? 

Boa missão a Todos! 



Saudação do Revmo. Tetsuo Watanabe
(Presidente Mundial da Igreja Messiânica)
Solo Sagrado de Guarapiranga – São Paulo/SP.
“Culto ás Almas dos Antepassados”
02/11/2011




 
Visões de Felicidade sob a ótica de grandes Personalidades

Não existe um caminho para a Felicidade. A Felicidade é o caminho.
                                                                 (Gandhi)

Mohandas Karamchand Gandhi, conhecido como Mahatma, que em sânscrito significa “Grande Alma”. Foi um dos idealizadores e fundadores do moderno Estado Indiano e um defensor público do princípio da não violência como um meio de protesto. Nasceu em 02 de Outubro de 1869 em Porbandar, Índia. Casou-se aos 13 anos e teve quatro filhos. Estudou Direito em Londres Inglaterra, mas obteve pouco êxito em sua carreira na Índia. 

Em 1893, por motivos de trabalho, foi para a África do Sul, onde viveu 21 anos. Sob domínio inglês, lutou contra a discriminação que ele e outros hindus sofriam em solo africano. Gandhi retornou a Índia em 1914 e difundiu seu movimento cujo método principal era a resistência passiva. Assim, ele negava a colaboração com o domínio britânico e pregava a não violência como forma de luta. Em 1920 persuadira seus companheiros a adotar a política da desobediência pacífica contra os ingleses, o que consistia no não pagamento de impostos, no não consome de produtos ingleses, na recusa em freqüentar salões e cortes britânicas, nos jejuns e, nas marchas públicas. 

Gandhi era adepto ao princípio de Satvagraha. Palavra do sânscrito que significa “insistir” pela verdade, que na prática representa o princípio de não agressão, não violência como forma de protesto. A sua manifestação se transformou em um movimento de massa; com a participação de milhões de indianos. Entretanto a rivalidade entre hindus e muçulmanos retardaram o processo de independência da Índia. Em 1930, liderou a “Marcha para o Sol” quando, milhares de pessoas andaram mais de 320 quilômetros a pé para protestar contra os impostos britânicos sobre o sal. Os hindus que moravam na região banhada pelo oceano eram proibidos de produzir sal. O sal utilizado no cotidiano de todas as famílias era produzido e comercializado exclusivamente pelos britânicos. Gandhi ensinou os hindus a desobedecerem a essa determinação. Assim, ele comunicou ao primeiro Ministro Britânico que se dirigiria ao mar para produzir sal num gesto de desobediência civil, ativa, provocativa e, acima de tudo, pacífica. 

Gandhi foi acompanhado por um pequeno grupo que agregou milhares de pessoas. O controle do sal estava na raiz do controle de toda a economia hindu pelos britânicos. Tão logo Gandhi começou a fazer sal e ser imitada, a dominação britânica foi colocada em xeque. Os ingleses já não controlavam mais os indianos: Na década de 1930, a liga muçulmana ampliou suas atividades políticas, pois temia que com a provável independência da Índia, os hindus teriam poderes excessivos sobre os muçulmanos. 

Em 1942, após diversas negociações, o Congresso Indiano apresentou ao governo inglês um ultimato exigindo sua retida do território indiano. Gandhi foi preso em agosto de mesmo ano. Apesar do seu jejum de 21 dias, só foi libertado em maio de 1944, após um grave ataque de malária. Aparte de então, participou dos tratados de independência que só foi conquistada em setembro de 1947. No inicio de 1946, a Grã-Bretanha propôs a independência de Índia tão logo o Congresso Nacional Indiano e a liga Muçulmana chegassem a um acordo sobre a forma de governo que seria estabelecida no país. 

Após um período de lutas entre muçulmanos e hindus, houve a repartição do país em duas partes: a república do Paquistão de população muçulmana e a república da União Indiana. Apesar disso, os conflitos entre os dois povos não cessaram. Em janeiro de 1948, Gandhi foi assassinado com três tiros disparados por um fundamentalista hindu (Nathuram Vinayak Godse), em Nova Delhi, quando se dirigia ao local de oração onde mais de 500 pessoas o aguardavam. 

A não Violência 

O conceito de Gandhi sobre a não violência (ahimsa) foi influenciado pela obra Bhagavad Gita e por crenças hindus e da religião jainista. Trata-se de um principio ético-religioso que pode ser encontrado em diversos textos hindus, budistas e jainistas. Ele consiste na rejeição constante da violência e no respeito absoluto por toda forma de vida. 

Mahatma Gandhi fez do Ahimsa a base de sua doutrina política. Para ele, Ahimsa, a não violência não consiste em renunciar a toda luta rela contra o mal. A não violência, tal como eu a concebo, empreende uma campanha mais ativa contra o mal que a Lei do Talião, cuja natureza mesma traz como resultado o desenvolvimento da perversidade. 

O grande mérito de Gandhi foi preocupar-se não apenas com o seu povo, mas com o ser humano. A não violência não significa passividade ou resignação, mas uma luta mais ativa que a luta armada. Isso por que só homens disciplinados de bons hábitos, conhecedores de si mesmo e dos seus ideais e, portanto, da sua causa, podem utilizar o método da não violência. 

Gandhi ensinou a virtude para o mundo inteiro. Ele ensinou como é possível sermos livres e como podemos ser éticos. Isso por que o mundo, a morada comum a todos os homens, não depende apenas do gesto de uma pessoa para que continue habitável, mas sim do esforço de todos os seres humanos, de gestos simples. Quando agimos com violência verbal ou física, estamos nos distanciando do poder e afastando-nos do que nos faz humanos; da capacidade de nos expressarmos por meio do diálogo. Mahatma Gandhi, “Grande Alma”, ensinou que um ato violento é injustificável, e que um bom soldado é um homem virtuoso que se cultiva com bons hábitos e prática de boas ações. 

Princípios para Satyagrahis 

Gandhi acreditava que o Satyagraha poderia ser usado no combate á injustiça universal. Assim, ele fundou a Sabarmati Ashram, onde os satyagrahis deveriam seguir os seguintes princípios: 

*Ter uma fé viva em Deus 

*Acreditar na verdade e na não violência e ter fé na bondade intrínseca da natureza humana esperando que ele seja evocada pelo sofrimento de se manter no satyagraha. 

*Levar uma vida casta e estar disposto a morrer ou perder todas as suas poses. 

*Deve vestir um Khadi 

*Abster-se do álcool com todas as regras de disciplina conhecidas. 

*Obedecer a regras da prisão a menos que seja especialmente concebida para quebrar o seu auto-respeito. 



Fonte: Revista Sexto Sentido Especial 
Mythos Editora – 2012/São Paulo/SP
Site: www.revistasextosentido.net 











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