EXPERIÊNCIA DE FÉ PRÁTICA DO SONEN (BRASIL)
Bom-dia a todos!
Meu nome é Suely Mitsuko Hirakawa Gondo, sou membro do Johrei Center Jardim Esplanada, cidade de São José dos Campos, interior de São Paulo.
Quando eu nasci, minha mãe já ministrava Johrei em muitas pessoas na cidade de Curitiba, na década de 1960. Recebi o Ohikari ainda menina e dedicava bastante quando era jovem. Em 1983, quando estava na faculdade, conheci meu marido e, quatro anos depois, nós nos casamos e nos mudamos para São José dos Campos. Nessa época, afastei-me das minhas dedicações.Depois de 11 anos, em 1999, voltei a dedicar no Johrei Center, desta vez com maior empenho e com a fé renovada. Porém, meu marido não ficava muito satisfeito com a intensidade das minhas dedicações. Ele me deixava na porta da igreja, às vezes muito bravo comigo, e nunca entrava no Johrei Center. Em 2006, passei por uma severa purificação com problemas cardíacos.
Foi diagnosticada miocardiopatia congestiva dilatada,que deixou meu coração dilatado. Trata-se de uma doença progressiva e 70% das pessoas acometidas por ela normalmente falecem em menos de cinco anos. Devido à doença, eu tinha intensas crises de falta de ar. Naquela época, já havia a Prática do Sonen de encaminhamento e logo comecei a encaminhar os antepassados com os sintomas que eu sentia. Durante meses seguidos, vim recebendo Johrei, encaminhando não só os meus antepassados como também os do meu marido. Em meados de 2008, fiz um ecocardiograma e o médico não acreditou no resultado: pediu para repetir o exame, que comprovou mais uma vez que meu coração voltara ao tamanho normal. Senti uma imensa alegria ao entender que, graças ao Messias Meishu-Sama, aqueles antepassados foram purificados e 2 salvos. Hoje, não sinto mais faltar de ar e estou aqui, firme e forte. Nessa mesma época, meu marido, que ainda não tinha se tornado membro, participou de uma dedicação de plantio de árvores na segunda etapa da construção do Solo Sagrado. Ao retornar, ele admitiu pela primeira vez que tinha o desejo de receber o Ohikari. E assim, no final do ano, ele foi outorgado, fechando o ano de 2008 com chave de ouro. No ano seguinte, em maio de 2009, o Reverendíssimo Watanabe pediu que nos preparássemos para a vinda de KyoshuSama, por meio da prática de pequenas ações altruístas. Então, iniciei essa prática em minha casa. O que fiz foi uma coisa pequena, mas que deu início a uma grande mudança na minha vida. No banheiro de casa, ficam penduradas duas toalhas: a de banho do meu marido e uma de rosto. Todavia, sempre que ia enxugar minhas mãos, eu usava sua toalha de banho. No dia da orientação do presidente, eu pensei: “Puxa, a toalha dele deve ficar úmida e ruim para ele usar”... Embora tivesse consciência disso, eu não conseguia deixar de secar as mãos nela... Por mais que achasse errado, quando me dava conta, lá estava eu, enxugando as mãos na sua toalha de novo. Parecia que alguma coisa me puxava para secar as mãos naquela toalha.
Então, intuí que, se eu continuasse com essa mania, seria como se estivesse desrespeitando meu marido e toda sua linhagem espiritual. Assim, prestando atenção neste sentimento e desejando fazê-lo feliz, consegui, aos poucos,superar esse hábito. Logo depois, aconteceu um fato que me chamou muito a atenção. Meu filho velho, que sempre me ajuda a fazer a comida em casa, mas quase não falava sobre minhas atitudes de repente me disse: “Mãe, você fica brava se eu não limpo as verduras do jeito que você quer.” Dentro de mim, não percebia que eu ficava zangada, já que minha intenção era ensiná-lo somente a lavar bem a verdura. Nessa hora, entendi que minha forma de falar, na verdade, estava ferindo seu sentimento. Lembrei-me de uma orientação do ministro que dizia o seguinte: “Quando a Luz entra, nossa sombra aparece, ou seja, conseguimos enxergar nossos defeitos que precisam ser corrigidos.” Percebi que aquela Prática do Sonen altruísta que fiz em relação à toalha, permitiu entrar luz e mostrar um ponto a ser mudado em mim, por intermédio de meu filho.Seguindo orientação dada pelo ministro aos membros, também perguntei ao meu marido o que ele via de errado em mim. A lista foi bastante dura, mas eu ouvi como se fossem as vozes dos meus antepassados. Não foi fácil ouvir... Mas o que antes poderia ter sido motivo de briga, não se transformou em conflito, e sim, me fez pensar: “Preciso prestar atenção para mudar”. Um dos pontos era o fato que eu fazia muito barulho durante a noite ao tomar água na garrafa de plástico, ao mexer nas portas e, pela manhã, ao acordar arrumando minha mala para a academia. Quando ouvi isso me assustei: “Nossa, eu não sabia que eu o incomodava tanto durante a noite... para mim, era só um barulhinho...”Então, pensando na felicidade dele, tomei a decisão de mudar: troquei minha garrafa de água por uma que não faz barulho e, quando me levanto de madrugada, saio bem devagar da cama para não acordá-lo. Agora, mesmo que eu acorde durante a noite, meu esposo nem percebe.
Hoje, vejo que meu marido também está fazendo a prática de pequenas ações altruístas, preparando torradas para mim de manhã e esperando que eu fique pronta para sairmos juntos, embora cada um tome uma direção diferente. Fiquei muito feliz também, num dia de culto mensal do Johrei Center, quando meu filho mais novo, pela primeira vez, ofereceu para fazer o almoço sozinho enquanto eu e meu marido estivéssemos no culto.
Enfim, sinto que a atmosfera do meu lar se transformou,tornando-se muito mais leve. Inclusive, continuo procurando não enxugar minhas mãos na toalha do meu marido...Assim, comprovei que, quando pensamos na felicidade dos outros, procurando corrigir nossas falhas, mudando nosso comportamento, nossa felicidade vem naturalmente. Devido a todas estas mudanças ocorridas em minha família, tivemos a permissão de realizar a cerimônia de entronização da Imagem da Luz Divina e do Mitamaya, no último dia 17 de janeiro, com muita emoção e tranquilidade, concretizando um grande sonho que eu tinha.
Há poucos anos seria impossível imaginar meu lar como hoje ele se encontra. Graças ao Messias Meishu-Sama, às preparações que fizemos para receber Kyoshu-Sama aqui no Solo Sagrado, às orientações de Kyoshu-Sama e do reverendíssimo Watanabe, às práticas de sonen e do Johrei e ao acompanhamento dos ministros, superei todas as barreiras. Hoje, sou muito feliz por tudo: pela harmonia em meu lar, pelas dedicações que me são confiadas, pela melhora na saúde e por essa grande permissão de estar neste Altar do Solo Sagrado relatando minhas experiências.
Quero formar muitas pessoas que sintam essa mesma alegria que eu sinto em ser messiânica! Deus, Messias Meishu-Sama.
Suely Mitsuko Hirakawa Gondo
Johrei Center: Jardim Esplanada - cidade : São José dos Campos -SP.
Fevereiro/2010 - Culto Mensal de Agradecimento - Solo Sagrado Guarapiranga
São Paulo/SP.
EXPERIÊNCIA DE FÉ PRÁTICA DO SONEN (BRASIL)
O Johrei e a Prática do Amor Altruísta transformaram meu lar em Paraíso
Tenho 19 anos de idade e sou membro há nove, tendo nascido numa família messiânica. Embora atuasse e dedicasse ativamente na Obra Divina, sempre passamos por muitos conflitos familiares. Eu tinha dificuldade de diálogo com minha mãe, brigava muito com meus três irmãos mais velhos e não me relacionava bem com meu pai, que sempre foi bastante apegado a mim e me tolhia muito, o que me fazia sentir oprimida e, às vezes, revoltada. Em julho de 2009, iniciei o Programa de Formação Jovem II, por meio do qual passei a esclarecer minhas dúvidas e a buscar soluções para todos os problemas durante as aulas e por meio do estudo dos ensinamentos de Meishu-Sama. Antes, não honrava compromissos e, quando o fazia, sentia dificuldade em cumpri-los: nas minhas dedicações, em casa e nos estudos.
Após seis meses participando das aulas e sendo acompanhada pela coordenadora do Jovem II, consegui minha primeira entrevista com a ministra responsável do meu Johrei Center. Nessa época, a empresa de minha família estava passando por uma séria crise financeira, o que gerava ainda mais conflitos. Para culminar, surgiu a inesperada purificação de minha mãe, um quadro grave de depressão, o que tornou a situação ainda mais difícil. Era início do ano de 2010 e eu, após ter concluído o ensino médio, precisava me definir sobre meus estudos, uma vez que não fora aprovada no vestibular para uma universidade pública. Tanto a faculdade particular quanto os cursos preparatórios mais próximos de minha cidade ficam a 100 km de distância e, com a purificação financeira, mesmo meus pais não medindo esforços, seria inviável estudar naquele ano. Além disso, minha mãe estava muito fragilizada e precisava de mim. A ministra me orientou que, naquele momento, eu precisava me fortalecer, esquecendo-me de mim mesma, dedicando meu amor e gratidão à minha família. Diversas vezes me senti triste, por não poder estudar, mas não me revoltava, pois já compreendia que aquela purificação também era minha, e que eu precisava servir a Meishu-Sama com o Sonen para que nossos antepassados que estavam se manifestando pudessem ser purificados e salvos.
Acredito que foi a fase mais difícil para todos em nossa família. Apesar das dificuldades, segui todas as orientações. Dedicava incansavelmente e tentava me tornar uma pessoa melhor em casa, para amenizar os problemas e a tensão. Cuidava de minha mãe para que ela se levantasse da cama, se alimentasse e exercesse as mínimas atividades diárias. Eu ajudava na limpeza da casa, na preparação das refeições, fazia ikebana para todos os cômodos e ainda levava minha mãe para caminhar. A ministra ainda me orientou que eu fizesse uma prática de ação altruísta especialmente para meu pai, para treinar meu amor: eu o esperava todas as tardes quando ele chegava do trabalho, sentava-me com ele e conversávamos o que não era habitual, pois quando eu estava em casa, invariavelmente ficava no meu quarto, isolada dos problemas. Além disso, preparava, diariamente, uma caipirinha para ele, que tive que aprender a fazer e a aperfeiçoar, bem do jeito que ele gosta. Além de vê-lo feliz, essa prática foi mudando nosso relacionamento e estreitando nosso elo. Eu e meus irmãos intensificamos a ministração do Johrei à família e começamos a dedicar com mais empenho também na Igreja, participando de todas as atividades, assistindo às palestras e recebendo as orientações de coração aberto, tentando buscar forças para superar todas as dificuldades.
No auge de nossa purificação, meu irmão mais novo foi indicado a participar do pré-seminário e não media esforços para realizar aquilo que sempre fora seu sonho. Meu pai, mesmo não sendo membro, o incentivou e o apoiou em todos os sentidos. Com nosso empenho, união e dedicação, a situação começou a melhorar: meu pai disponibilizou condições financeiras para que um dos meus irmãos fosse para outro estado, para trazer soluções viáveis para reerguer nossa empresa. Minha mãe começava a se recuperar, e nossos conflitos iam se dissipando. Ao final do ano de 2010, os milagres começaram a se concretizar: meu irmão foi aprovado para o Seminário de Formação Sacerdotal, o que nos trouxe uma alegria imensa e a certeza de que nossa purificação tivera um sentido grandioso. Meishu-Sama aceitara nossa dedicação! Minha mãe, ainda um pouco fragilizada, a partir do momento em que recebeu o resultado oficial da prova de ingresso no seminário, se fortaleceu e começou a se recuperar definitivamente. Nossos conflitos cessaram e hoje temos uma família harmoniosa, unida e alegre. No início de 2011, fomos agraciados com a saúde da minha mãe, que, hoje, não apresenta nenhum sintoma de depressão e está exercendo suas atividades normais e dedicando com muita alegria e gratidão. Minha vida também mudou significativamente. Minha mãe se tornou minha melhor amiga e, finalmente, ganhei a confiança do meu pai e de meus irmãos, que agora fazem de tudo para me ajudar no que preciso. Meu pai, que sempre se preocupava muito comigo, permitiu que eu morasse em outra cidade para estudar. Estou cursando Psicologia, curso que sempre me encantou, em uma instituição comprometida com o futuro dos seus alunos e me sinto realizada com o caminho profissional que escolhi. Aprendi com a experiência que a purificação nos eleva e nos fortalece e que precisamos deixar nosso egoísmo de lado e colocar a felicidade do próximo em primeiro lugar. Nossa fé precisa começar no nosso lar, e devemos construir o paraíso primeiramente dentro da família. A partir desse milagre em minha vida, estou agora verdadeiramente comprometida com a Obra Divina, buscando todos os dias levar Meishu-Sama por meio do johrei, da flor e das pequenas ações altruístas a todas as pessoas com quem encontro.
LUIZA VAZ DO PRADO
Johrei Center: Mangaratiba /Rio de Janeiro /RJ.
Data do relato: 14/05/2011
Rio de Janeiro /RJ.
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